Manuela D’Ávila e Felipe Neto entram em grupo do governo para combater o discurso de ódio
Um grupo formado por 29 pessoas integrará o coletivo de trabalho contra o discurso de ódio e o extremismo criado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Entre os membros esta ex-deputada Manuela d’Ávila (PCdoB) e o influenciador Felipe Neto.
A divisão do grupo foi feita de forma que cinco representantes são do ministério e 24 da sociedade civil. Além disso, a atividade não será remunerada e é vista como um serviço público relevante para a população. O prazo de duração do coletivo é de 180 dias, com a possibilidade de prorrogação.
A medida do governo Lula (PT) foi oficializada por meio de portaria na edição desta quarta-feira (22) do Diário Oficial.
O que deverá ser feito?
Com o objetivo de minar as atividades que promovem o ódio e o extremismo, os membros deverão promover políticas públicas que garantam a segurança dos direitos humanos. Entre os integrantes do grupo está a jornalista Patrícia Campos Mello, alvo de ameaças e política de ódio enquanto exercia seu trabalho, inclusive do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).
Nesse sentido, ainda pertence ao coletivo o professor da Universidade Federal de Pelotas (RS) Pedro Hallal. Ele precisou denunciar à Polícia Federal as ameaças que estava sofrendo por criticar a gestão de Bolsonaro em relação a pandemia de coronavírus em 2021.
Outros integrantes:
Camilo Onoda Caldas, advogado, como relator;
Christian Ingo Lenz Dunker, psicanalista;
Débora Diniz Rodrigues, antropóloga;
Esther Solano, doutora em ciências sociais;
Felippe Mendonça, advogado;
Guilherme Stolle Paixão e Casarões, doutor em ciência política;
João Cezar de Castro Rocha, escritor e historiador;
Isabela Oliveira Kalil, doutora em antropologia social;
Letícia Maria Costa da Nobrega Cesarino, doutora em antropologia sociocultural;
Dolores Aronovich Aguero, professora universitária e ativista feminista;
Lusmarina Campos Garcia, teóloga;
Magali do Nascimento Cunha; doutora em ciências da comunicação;
Marcos Xururu, cacique do povo indígena;
Michel Gherman, doutor em história social;
Nina Santos, pesquisadora em comunicação;
Rosane da Silva Borges, jornalista e doutora em comunicação e linguagem;
Ricardo Campos;
Ronilso Pacheco, teólogo;
Rosana Pinheiro-Machado, antropóloga;
Rodney William Eugênio, doutor em ciências sociais.