Manipulação no futebol: entenda quem são os réus, como funcionava o esquema e o que está sendo investigado

Os casos investigados envolvem pagamentos em dinheiro para os jogadores fraudarem situações de jogo. Entre elas, punições com cartões amarelo ou vermelho e a marcação de pênaltis. Os clubes e casas de apostas são tratados como vítimas.

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O Ministério Público de Goiás (MP-GO) apura a manipulação de jogos no futebol brasileiro envolvendo jogadores. Estão sob investigação partidas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2022, além de confrontos dos estaduais deste ano. Na última quarta-feira (10), o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que o esquema será investigado pela Polícia Federal.

Como a operação começou

 

A Operação Penalidade Máxima já fez buscas e apreensões nos endereços dos envolvidos. As investigações começaram no final de 2022, quando o volante Romário, do Vila Nova-GO, aceitou uma oferta de R$ 150 mil para cometer um pênalti no jogo contra o Sport, pela Série B do Campeonato Brasileiro.

Romário recebeu um sinal de R$ 10 mil, e só teria os outros R$ 140 mil após a partida, com o pênalti cometido. À época, o presidente do Vila Nova-GO, Hugo Jorge Bravo, que também é policial militar, investigou o caso e entregou as provas ao MP-GO.

Foto mostra Ministério Público de Goiás em casa de investigado na Operação Penalidade Máxima — Foto: Divulgação/MP-GO
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Fonte globo
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