Mãe foge de guerra na Síria e vê no Brasil chance de recomeçar a vida com filhas
Depois de ser atingida ao lado das duas filhas em um bombardeio nas ruas de Damasco, Rama Alomari decidiu vir para o Brasil
Nesses dez anos de guerra na Síria, 594 mil pessoas morreram. Dessas vítimas, 117 mil eram civis, incluindo mais de 22 mil crianças, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos. Além disso, cerca de 6,6 milhões de sírios foram obrigados a deixar o país, segundo o ACNUR, a Agência da ONU para Refugiados.
É o caso da Rama Alomari, que depois de ser atingida ao lado das duas filhas em um bombardeio nas ruas de Damasco, fugiu para o Brasil.
Vida simples
Rama e as duas filhas, Lamar e Celin, tinham uma vida simples na capital síria. “Eu trabalhava como professora de história e geografia para crianças. A minha vida era muito simples e muito feliz porque meu sonho sempre foi ser professora. Eu morava com a minha família, meu pai e minha mãe, e a vida era normal e tranquila.”, diz.
Elas viveram por seis anos na guerra. O pai das meninas já havia ido embora pra Arábia Saudita antes do conflito. “Dormimos, acordamos, e tinha uma guerra. Tinha gente morrendo. Tinha bomba. Tinha avião. Mudou tudo. Era um sonho ruim. Eu pensava ‘por que fazer isso?’. Eu perdi a minha família, amigos e sonhos. As aulas nas escolas acabaram. Saí de casa. O meu marido não conseguia trabalho nem eu. Não tinha mais comida nem mais dinheiro pra comprar as coisas para minhas filhas. Parou tudo.”
Vida simples
Rama e as duas filhas, Lamar e Celin, tinham uma vida simples na capital síria. “Eu trabalhava como professora de história e geografia para crianças. A minha vida era muito simples e muito feliz porque meu sonho sempre foi ser professora. Eu morava com a minha família, meu pai e minha mãe, e a vida era normal e tranquila.”, diz.
Elas viveram por seis anos na guerra. O pai das meninas já havia ido embora pra Arábia Saudita antes do conflito. “Dormimos, acordamos, e tinha uma guerra. Tinha gente morrendo. Tinha bomba. Tinha avião. Mudou tudo. Era um sonho ruim. Eu pensava ‘por que fazer isso?’. Eu perdi a minha família, amigos e sonhos. As aulas nas escolas acabaram. Saí de casa. O meu marido não conseguia trabalho nem eu. Não tinha mais comida nem mais dinheiro pra comprar as coisas para minhas filhas. Parou tudo.”