‘Lava Jato teme pelo que fez no sábado à noite’, diz Gilmar Mendes

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O ministro do STF Gilmar Mendes, em um seminário neste sábado (11), discutiu a contrariedade de procuradores da Lava Jato em compartilhar dados sigilosos com o procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras.

Segundo o ministro do Supremo, os procuradores da força-tarefa em São Paulo, Rio e Paraná confundem a autonomia funcional com o conceito de soberania.

“Ontem eu participava de uma live com o governador Flávio Dino e ele disse: ‘é quase caricatural que o PGR tenha que ir ao Supremo para ter acesso a documentos da Lava Jato em Curitiba’. É no Brasil o rabo abanando o cachorro.O direito ao sigilo e o direito a acesso a documentos é da instituição, é da Procuradoria-Geral, e não de determinadas pessoas”, afirmou Gilmar.

Para o ministro do STF, a força-tarefa da Lava Jato tem “chantagistas eméritos” que, agora, se preocupam com um possível vazamento de dados sigilosos por parte de Aras que poderia resultar em uma chantagem de políticos.

“Esses dias alguém me perguntava sobre essa questão: por que tanto cuidado com este sigilo? Esta pessoas que se revelaram vazadores eméritos de notícias, de sigilos, agora estão zelando pelo sigilo dessas pessoas preocupadas com que o procurador-geral venha a vazar, que isto poderá chantagear políticos. E o que eles têm feito? Chantagistas eméritos usando agora o argumento naquela linha de ‘vou gritar pega ladrão’. Eu até disse a uma repórter que me procurou que essa gente está temendo qualquer correção porque eles sabem o que fizeram no sábado a noite”.

Questionado sobre a ligação entre a Lava Jato e o FBI, revelado pela Vaza Jato, o ministro do Supremo se limitou a dizer: “eu acho que essa é uma outra questão que nós devemos olhar com muito cuidado. Certamente esse tema preocupa, essa cooperação informal entre autoridades”.

Gilmar Mendes lamentou que o procurador-geral tenha precisado de uma ação junto ao STF para ter acesso às informações “que esses garotos dourados” acumularam em Curitiba. “É um problema muito sério. É um caso de estudo. A instituição obviamente ficou doente e isso precisa de remédio”, diagnosticou.

O povo quer saber: o que os procuradores da Lava Jato fizeram no sábado à noite?

Assista a íntegra do vídeo:

Você não vai acreditar no que Sérgio Moro disse a apoiadores em Curitiba; assista

O ex-ministro Sérgio Moro, em vídeo gravado a apoiadores de Curitiba, discorreu sobre o fim do discurso de ódio. Sim, logo ele, ex-juiz da Lava Jato, que estimulou a perseguição política, a prisão ilegal de Lula, o ódio ao PT e é responsável pela eleição de Jair Bolsonaro (sem partido).

Moro está em plena campanha para 2022. Ele pensa desbancar o ex-chefe que o demitiu do Ministério da Justiça no final de abril, após desavenças com a indicação do diretor da Polícia Federal.

Sérgio Moro recebeu neste sábado (11), na capital paranaense, um grupo de apoiadores ligados aos movimentos Patriotas, Curitiba contra a Corrupção e Cidadão Democrático de Direito. São grupos fundamentalistas, de extrema direita, sonham com um Brasil atrás das grades.

O Brasil tem cerca de 820 mil presos e possui a terceira maior população carcerária do mundo. Só fica atrás dos Estados Unidos e Rússia.

Moro não tem proposta de desenvolvimento econômico, haja vista que a Lava Jato, sob o comando dele, quebrou as mais importantes companhias multinacionais brasileiros. A força-tarefa é apontada como responsável pelos milhões de desempregados antes mesmo da pandemia do novo coronavírus.

O fetiche de Moro é uma tremenda furada. Há mais de 15 anos esses órgãos de persecução têm afundado a sociedade na miséria, na ignorância, e no ódio absolutos, qual seja, na deliberada e absoluta cegueira.

Em um vídeo gravado sob o pretexto de combater a corrupção e construir um País melhor, Sergio Moro repetiu o bordão de que é preciso “fazer a coisa certa sempre”, embora, como atesta a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Vaza Jato, o ex-juiz não tenha feito a coisa certa quase nunca durante sua atuação na Lava Jato.

“Só uma coisa quero pedir aqueles que me apoiam nestas causas, de não cometer os mesmos erros que algumas fazem de ingressar em discurso de ódio”, afirmou o ex-juiz, como se ele não fosse o maior disseminador de ódio contra adversários políticos e ideológicos.

“Discurso de ódio não é algo que eu apoio, não é algo que ninguém deve apoiar, é algo que apenas nos divide e nós temos que nos unir. Nós não devemos destruir, e sim construir”, completou Moro.

 

 

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Fonte esmaelmorais
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