Doria pede “urgência” a Anvisa após órgão exigir dados da Coronavac

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), pediu “senso de urgência” à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para aprovar o uso emergencial da Coronavac, vacina contra o novo coronavírus produzida pelo instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. No último sábado (9), o órgão federal exigiu da gestão paulista mais dados sobre o imunizante.

“É preciso senso de urgência da Anvisa para a liberação da vacina do Butantan. Ritos da ciência devem ser respeitados, mas devemos lembrar que o Brasil perde cerca de mil vidas por dia para a Covid-19. Com a liberação da Anvisa, milhões de vacinas que já estão prontas poderão salvar vidas”, publicou Doria no Twitter.

 

O secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, admitiu “estranhamento” com as exigências da Anvisa no processo de aprovação para uso emergencial da Coronavac. Enquanto aprovou os documentos preliminares da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) para a liberação da vacina de Oxford, a agência pediu que o Butantan envie documentos que já eram previstos e não foram entregues.

“O instituto Butantan passou um dossiê para a Anvisa com 10 mil páginas. Dessas constam todos os dados de todos os voluntários envolvidos. O que me causa um espanto tremendo”, disse o secretário em entrevista ao canal GloboNews. “Isso faz parte dos registros do cabeçalho antes de começar cada um dos estudos. Sabemos quem são os indivíduos, quem recebeu a vacina e quem recebeu o placebo”, complementou.

O secretário confirmou o início da vacinação no estado para 25 de janeiro, caso não haja atraso por parte da Anvisa na aprovação do uso emergencial do imunizante, e disse que consultará o Butantan a respeito dos dados exigidos pelo órgão federal.

“Talvez os dados que estejam faltosos vão ser complementados. Esses dados, na maioria, foram enviados. Vou aguardar inclusive o próprio Butantan para que a gente entenda realmente quais ficaram pendentes. Mas retomo: todas as exigências serão atendidas, mas não podemos impactar no prazo, a partir do momento que houve admissão da solicitação de emergência, não podemos perder os dez dias como era o prazo estabelecido”, disse o secretário.

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Fonte yahoo
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