CPI do MST ouve ministro do Desenvolvimento Agrário na volta do recesso parlamentar

Paulo Teixeira foi convidado para o colegiado e confirmou presença; encontro está marcado para 10 de agosto

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Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vai ouvir o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, depois do fim do recesso parlamentar. Os trabalhos da Câmara dos Deputados serão retomados em 1º de agosto, e a participação do ministro está marcada para 10 de agosto. Ele foi convidado a comparecer à CPI e já confirmou presença.

O convite a Teixeira faz parte da estratégia do presidente da CPI, deputado Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), de focar a atuação, no segundo semestre, de integrantes do primeiro e do segundo escalões do governo federal.

Ao R7, Zucco afirmou que a CPI pretende ouvir também os ministros Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária) e Rui Costa (Casa Civil), além do ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias.

A CPI do MST foi instalada na Câmara em 17 de maio, com prazo de 120 dias para a conclusão dos trabalhos, prorrogável por mais 60. O grupo investiga a atuação de movimentos sociais que lutam pela reforma agrária no Brasil.

Na última reunião do colegiado antes do recesso, em 12 de julho, os deputados votaram 21 requerimentos, entre pedidos de informação e solicitações de comparecimento. Esses depoimentos serão realizados também depois da folga parlamentar.

CPI aprovou convite ao comandante da Polícia Militar da Bahia (PMBA), Paulo José Reis Coutinho, para falar sobre invasões do MST a propriedades no estado e a atuação dos militares. Da mesma forma e com o mesmo objetivo, deve comparecer à comissão o secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner.

Também foram requisitadas informações ao comando da PMBA, à Secretaria de Segurança e à Polícia Civil da Bahia. A Suzano Papel e Celulose terá de prestar esclarecimentos sobre invasões de terras promovidas pelo MST em propriedades da empresa na Bahia e no Espírito Santo.

Foram aprovados, ainda, pedidos de convocação que miram João Henrique Wetter Bernardes, auditor federal da Controladoria-Geral da União (CGU); Marco Antonio Baratto Ribeiro da Silva, integrante do MST; e ex-dirigentes da Crehnor Saradi, instituição de crédito rural ao MST. Eles devem prestar esclarecimentos sobre as irregularidades levantadas pelo Tribunal de Contas da União na reforma agrária.

Os deputados também solicitaram à Prefeitura de Juiz de Fora (MG) a cópia integral do procedimento que levou à aquisição de arroz orgânico do MST por um preço acima do valor de mercado.

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Fonte r7
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