Congresso lança frente parlamentar em defesa dos direitos humanos
Ação tem como objetivo ser um canal de articulação e de comunicação com a sociedade para debater valores que garantam a dignidade da vida
O Congresso lançou, nesta quinta-feira (10), a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos Humanos e pela Justiça Social. Segundo Roberto de Lucena (Pode-SP), o objetivo é que a ação seja um canal de articulação no Parlamento e de comunicação com a sociedade para debater valores que garantam a dignidade da vida humana.
De acordo com Lucena, as prioridades são o combate à violência contra mulher, crianças e idosos, a promoção da liberdade religiosa e a proteção aos povos e comunidades tradicionais, “sem se esquecer do auxílio aos mais vulneráveis, atingidos pela pandemia”.
Nomes como o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça; a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves; e o presidente do Instituto Brasileiro de Direito e Religião, Thiago Rafael Vieira, participaram do evento.
Para Damares, ter no parlamento uma frente com diversos partidos para discussão conjunta da aplicação dos direitos humanos é um “sonho”. A ministra comentou a respeito de desafios a serem superados na busca pela universalização dos direitos humanso no Brasil.
“Como eu posso garantir o direito de uma criança, se eu deixo o agressor por perto? Vamos construir uma política pública de proteção das vítimas. Direitos Humanos para as vítimas. Segundo desafio é trazer luz aos que estão invisibilizados. As crianças com nanismo por exemplo, não há cadeiras adaptadas para o nanismo, por exemplo. Outro grupo, os albinos, não termos legislação de proteção”, afirma Damares.
“Faço esse desafio, vamos juntos trazer a luz aos que estão invisibilizados”
A ministra reforçou a necessidade de união entre todos, independente de ideologia e partido, para alcançar os objetivos propostos no lançamento da frente parlamentar.
“Temos que estar juntos, esse tema é suprapartidário, mesmo com divergência ideológica e partidária, mas o tema tem que nos unir”, completa Damares.