Caminhoneiros protestam contra Doria e Covas na Avenida Paulista
Manifestantes criticam prorrogação da quarentena no estado até dia 31 de maio e adoção do novo rodízio de 24h em dias alternados na capital
Dezenas de caminhoneiros em carreata fecharam faixas da Avenida Paulista, na região central de São Paulo, na tarde de segunda-feira (11) para protestar contra o novo rodízio de veículos na capital e a prorrogação da quarentena no estado de São Paulo. O grupo, que apoia o presidente Jair Bolsonaro, pede isolamento vertical e critica o governador João Doria e o prefeito Bruno Covas.
Às 14h10, os manifestantes passaram rumo à Paulista pela avenida Rebouças, em buzinaço na região próxima aos hospitais Emílio Ribas, Incor e Hospital Clínicas. Às 17h10, voltaram pelo mesmo caminho.
O novo rodízio vale por 24 horas em dias alternados em toda a cidade. Em dias pares, podem apenas circular veículos com placa de final par (0,2,4,6,8) e em dias ímpares, veículos com placa de final ímpar (1,3,5,7,9).
A ampliação da quarentena foi anunciada na sexta-feira (8) e vale até o dia 31 de maio. O governo do estado condiciona a flexibilização a uma queda sustentada dos casos de covid-19 por 14 dias e a redução da taxa de ocupação dos leitos de UTI a menos de 60%, o que depende do aumento da taxa de isolamento social. A taxa mais baixa para um domingo, de 53%, foi registrada neste dia 10, Dia das Mães.