Bolsonaro critica lockdown: “Povo brasileiro não tem medo do perigo”
“O povo brasileiro é forte”, afirma Diz que “fechar tudo não deu certo” Em SE, segura um apoiador no colo
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta 5ª feira (28.jan.2021) que as medidas de isolamento social e de lockdown (fechamento total de comércios e atividades) para combater o coronavírus não deram certo.
“O apelo que eu faço a todos os governadores é uma opinião apenas, não estou dizendo que está certou ou errado, a política de fechar tudo, [de] ficar em casa não deu certo. O povo brasileiro é forte, o povo brasileiro não tem medo do perigo”, disse em evento que liberou o tráfego da nova ponte sobre o Rio São Francisco, em Propriá, no interior de Sergipe.
Assista ao momento (1min50seg):
“Nós sabemos quem são os vulneráveis, os mais idosos e os com comorbidades. O resto tem que trabalhar”, afirmou.
Sem usar máscara, o presidente encontrou apoiadores aglomerados depois do evento. O mandatário levantou e colocou no ombro um deles, um rapaz anão.
Assista (30seg):
O presidente comentou os dados do Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), divulgados nesta 4ª feira (23.jan.2021) pelo Ministério da Economia.
“Nós terminamos dezembro de 2020 com mais gente com carteira assinada que em dezembro 2019. Mesmo durante a pandemia, tivemos perda de empregos, abril, maio e depois recuperamos isso daí”, declarou.
O Brasil registrou a contratação de 142.690 pessoas com carteira assinada em 2020. Foram 15,16 milhões de contratações contra 15,02 milhões de demissões no período. Esse foi o 3º ano seguido com saldo positivo na abertura de vagas formais. Mas é o pior resultado para um ano desde 2017, quando foram fechados 20.832 postos de trabalho.
Em Sergipe, Bolsonaro falou sobre o andamento do plano de vacinação no país. Segundo Bolsonaro, enquanto a Europa e alguns países da América do Sul não têm vacina, devido à grande procura, o Brasil assinou convênios, firmou contratos e compromissos desde setembro de 2020. “Com vários laboratórios”, disse.
“[Sobre a] questão das vacinas, sempre disse, depois que passar pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], a gente compra as vacinas, seja ela qual for”, declarou.