Após prisão, Sara Giromini abaixa tom, mas diz que não se arrepende
Militante de extrema-direita foi presa sob a suspeita de captar recursos para a realização de atos antidemocráticos contra Congresso e STF
Após ter sido presa no inquérito que investiga atos contra o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal), a militante de extrema-direita Sara Giromini abaixou o tom em vídeo publicado nas redes sociais, mas diz que não se arrepende.
“Foram 10 dias de uma prisão arbitrária e eu ainda não sei o motivo. Talvez eu nunca saiba”, diz Giromini. A explicação dada para sua prisão é de que a extremista é suspeita de captar recursos para os atos antidemocráticos.
Giromini estava presa desde o dia 15 e, nesta quarta-feira (24), deixou a prisão após decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes. A extremista, no entanto, é monitorada com tornozeleira eletrônica.
“Sim, estou usando tornozeleira eletrônica como se fosse um bandido que representasse qualquer perigo a segurança nacional verdadeiramente”, disse no vídeo.
A militante abaixou o tom se comparado ao último vídeo publicado por ela antes de ser presa, em que ameaçou o ministro Alexandre de Moraes.
Giromini diz que sofreu ameaças de morte em presídio, mas não se arrepende. “Eu não me arrependo. Pelo meu país, eu faria o que fosse, dentro da legalidade, claro”, acrescenta.