Apoiados por Bolsonaro, Zema, Tarcísio e Castro condenam ataque de terroristas ao Congresso, Planalto e STF
Governadores de SP, RJ, e MG foram apoiados e deram apoio ao ex-presidente durante as eleições 2022.
Governadores que apoiaram e receberam apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022 condenaram os ataques terroristas em Brasília neste domingo (8). Entre os que se manifestaram estão o governador de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que foi ministro da Infraestrutura de Bolsonaro, o governador do RJ, Cláudio Castro (PL), que pediu votos para Bolsonaro nas eleições, e o governador de MG, Romeu Zema (Partido Novo).
Terroristas bolsonaristas invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. Eles também entraram em confronto com a polícia. Houve depredação dos prédios públicos.
Confira o que disseram os governadores sobre o ataque terrorista.
Governador de SP
- Tarcísio de Freitas chamou os terroristas bolsonaristas de “manifestantes”
- Disse que os golpistas “perdem a legitimidade e a razão a partir do momento em que há violência, depredação ou cerceamento de direitos”.
- No Twitter, disse ainda que vai coibir atos golpistas em São Paulo: “Não admitiremos isso em SP!”.
Governador de MG
- Romeu Zema publicou no Twitter que, “em qualquer manifestação deve prevalecer o respeito”.
- Chamou os terroristas de “manifestantes”.
- Afirmou, também, que “a liberdade de expressão não pode se misturar com depredação de órgãos”. públicos.
Governador do RJ
- Cláudio Castro disse que “atitudes como essas mancham a imagem do Brasil”;
- Chamou o ataque de “manifestação”;
- Disse ter “compromisso com ordem democrática”.
Governador do RS
- Eduardo Leite (PSDB) disse que atos em Brasília representam “barbárie e terrorismo”;
- O governador convocou reunião de emergência com a cúpula da segurança e com secretários do governo estadual para avaliar a crise.
Manifestação do governador do RS, Eduardo Leite (PSDB), sobre invasões em Brasília — Foto: Reprodução/Twitter
Governador do PR
- O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), se manifestou por meio de rede social;
- “Ações desta natureza são inadmissíveis e atentam contra a democracia e o estado de direito. Somos a favor da paz e do respeito”, disse.
- Colocou o estado à disposição do Ministério da Justiça.
Governador do Paraná repudia violência em Brasília — Foto: Divulgação
Governador de SC
- O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), se manifestou sobre os ataques;
- Do mesmo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, Jorginho declarou, em nota, que o “momento exige cautela”.
Jorginho Mello — Foto: Tiago Ghizoni/ NSC
Governador de MS
- Eduardo Ridel (PSDB) repudiou vandalismo antidemocrático no DF;
- “É inaceitável na nossa democracia o uso da violência, o vandalismo e a depredação de patrimônio público e privado em quaisquer tipos de manifestações”,
Governador de MS repudia vandalismo antidemocrático — Foto: Redes sociais
Governador do PA
- O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), se posicionou contra os ataques aos prédios dos Três Poderes em Brasília;
- Disse que o Brasil “não pode tolerar ataques terroristas”;
- Informou enviar 60 policiais para Brasília.
Governador do Pará, Helder Barbalho, disse que enviará apoio policial a Brasilía. — Foto: Reprodução / Redes sociais
Governador do PI
- Rafael Fonteles (PT) determinou que a Secretaria de Segurança do estado auxilie o Ministério da Justiça a investigue se houve participação de piauienses nos atos terroristas;
- O governador disse ainda que enviou policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar para auxiliar o Governo Federal.
Fonteles comentou sobre o ataque golpista — Foto: Reprodução/Twitter
Governador do MA
- Carlos Brandão (PSB) classificou os ataques como “mais um grande absurdo de extremistas que não aceitam o resultado das urnas”;
- Pediu que todos sejam responsabilizados.
Governador do Maranhão se manifestou por meio das redes sociais. — Foto: Divulgação / Twitter
Governador do ES
- Renato Casagrande (PSB) disse que “”Inaceitável a invasão das sedes das instituições por golpistas”;
- Afirmou que vai à Brasília, na companhia de outros governadores, para uma reunião com o presidente Lula e com os chefes dos demais poderes.
Governador Renato Casagrande se manifesta contra invasão no Congresso Nacional. — Foto: Reprodução/Redes sociais
Governador de RR
- O governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), afirmou que respeita manifestações, mas “não aceita a violência como forma de busca de soluções.
- Em nota, o governo de Roraima disse estar “alinhado com a defesa e a manutenção da democracia” e repudiou as ações de vandalismo.
Governador do TO
- O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) afirmou que o Tocantins vai se juntar aos demais estados do país na luta pela democracia;
- Wanderlei participou de uma reunião com os governadores do país para definir como será o apoio dos estados em relação ao possível envio de forças de segurança.
Governador de SE
- Fábio Mitidieri (PSD) condenou os ataques por meio de mensagem no Twitter;
- “O Brasil precisa de paz, equilíbrio e, sobretudo, olhar para frente e construir um futuro mais justo para todos os brasileiros e brasileiras”, escreveu.
Governador de SE fala sobre atos terroristas em Brasília. — Foto: Reprodução/Twitter
Governador do AC
- Gladson Cameli (PP) falou que os atos terroristas devem ser combatodos. “Para os criminosos a Lei.”
- “Quando há violência e depredação do patrimônio público configura-se crime no qual todos nós brasileiros somos ameaçados e atingidos.”
Governador do AL
- Paulo Dantas (MDB) colocou à disposição do Governo Federal as forças policiais de Alagoas;
- “Os atos violentos de terroristas de extrema-direita devem ser rigorosamente punidos“.
Paulo Dantas oferece apoio policial ao governo federal para conter terroristas em Brasília — Foto: Reprodução/Twitter
Governador de MT
- Mauro Mendes (União Brasil) se manifestou, dizendo: “a livre manifestação é um direito constituicional, desde que exercida com respeito às leis e à Constituição”;
- Informou que as forças de segurança estaduais estão mobilizadas e “não irão tolerar atos semelhantes ou bloqueios de rodovias.