ABL elege jornalista e escritor Ruy Castro como novo imortal

A cadeira estava vaga com o falecimento do acadêmico Sergio Paulo Rouanet, no dia 3 de julho deste ano, aos 88 anos, vítima de uma síndrome de Parkinson avançada

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A Academia Brasileira de Letras (ABL) elegeu, nesta quinta-feira, 6, em sessão no Petit Trianon, o jornalista e escritor Ruy Castro, como novo ocupante da cadeira 13 do quadro de membros efetivos. Participaram da eleição 35 Acadêmicos de forma presencial ou por carta, dos quais Castro teve 32 votos.

Ruy Castro começou a trajetória profissional como repórter em 1967, no Correio da Manhã, do Rio de Janeiro, e passou por todos os grandes veículos da imprensa carioca e paulistana. A partir de 1990, concentrou-se nos livros. É autor de biografias de Carmen Miranda e Garrincha e de livros de reconstituição histórica sobre o samba-canção, a Bossa Nova, Ipanema e o Flamengo. Em 2022, recebeu o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras.

Cadeira 13

A cadeira estava vaga com o falecimento do acadêmico Sergio Paulo Rouanet, no dia 3 de julho deste ano, aos 88 anos, vítima de uma síndrome de Parkinson avançada, no Rio de Janeiro. Rouanet foi responsável pela criação da lei brasileira de incentivos fiscais à cultura, a chamada Lei Rouanet.

Rouanet foi o oitavo ocupante da cadeira 13, eleito em 23 de abril de 1992, na sucessão de Francisco de Assis Barbosa, e foi recebido em 11 de setembro de 1992 pelo acadêmico Antonio Houaiss. Foi um dos grandes intelectuais do país. Destacou-se na carreira pública como cônsul na Alemanha e, como ministro da Cultura, por ter criado a lei de incentivo fiscal ou Lei Rouanet.

Os ocupantes anteriores da cadeira 13 foram Francisco de Assis Barbosa, Augusto Meyer, Hélio Lobo, Sousa Bandeira, Martins Júnior, Francisco de Castro, Visconde de Taunay e Francisco Otaviano.

 

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