Tocantins recebe gestores para discutir o fomento do artesanato brasileiro
O coordenador nacional do Programa do Artesanato Brasileiro apresentou o planejamento estratégico das ações voltadas a promoção do artesanato brasileiro, em nível nacional e internacional, para 2020.
De acordo com o coordenador nacional do PAB, esses encontros acontecem duas vezes ao ano, e tem como propósito realizar o alinhamento das ações a serem executadas nos próximos anos. “Estamos buscando uma parceria com o Sebrae para construir uma agenda nacional a fim de realizar visitas aos estados e ouvir as demandas dos atores envolvidos no artesanato do pais, no sentido de elaborar o planejamento estratégico do programa nacional”, informou o coordenador.
Ainda segundo o coordenador, um levantamento realizado no ano de 2006 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) existem cerca de 8,5 milhões de artesãos no Brasil, sendo que no sistema de cadastro do PAB são registrados apenas 156 mil artesãos “ precisamos ampliar esse cadastro, por entendermos que o artesanato contribui para promover a política de desenvolvimento local, por meio da inclusão e fomentando a geração de emprego e renda das famílias”, enfatizou Fabrício Magalhães, ressaltando que o governo Federal conta com uma parceria com o governo da Colômbia, onde serão utilizados três laboratórios técnicos para qualificação dos artesãos brasileiros a fim de tornar os produtos mais competitivos tanto no mercado interno quanto no mercado externo.
Na reunião, coordenadores estaduais discutiram as novas bases conceituais do artesanato no país, além da programação de feiras a serem realizadas em 2020. “Esse encontro é de suma importância para o fomento da atividade, considerando que o Tocantins possui uma grande diversidade de tipologias na produção do artesanato, confeccionados de forma sustentável. Entender essas bases conceituais nos permite contemplar mais artesãos para participarem de eventos que contribuem para divulgar nossas riquezas culturais”, destacou o superintendente de Cultura da Agência de Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa, (Adetuc), Álvaro Junior, ressaltando que a realização da primeira reunião do PAB fora de Brasília é fruto de uma articulação da Adetuc, e tem como intuito divulgar os atrativos turísticos e culturais de cada região do pais aos coordenadores dos estados.
Para a assessora de apoio a geração de emprego e renda do Paraná, Iria Garcia, a realização da reunião em Palmas, possibilita que os gestores estaduais conheçam as produções artesanais dos estados, propondo uma maior interação entre as culturas e ampliando a troca de experiências.
Pauta
Na pauta da reunião, foram debatidos os seguintes temas: novo formulário de cadastro das coordenações estaduais, estudo sobre repetição da participação em feiras, resultados do Salão de São Paulo, novo modelo de edital, debate sobre as feiras a serem apoiadas pelo PAB em 2020, informações e deliberações sobre o Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (SICAB) e carteira nacional do artesão, parcerias, além da realização de grupo de trabalho troca e experiências para discutir assuntos relacionados ao artesanato brasileiro, dentre outros.
Próximo encontro
A próxima reunião está prevista para ocorrer no mês de janeiro, no estado do Rio de Janeiro, no Centro de Referência do Artesanato Brasileiro, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Participantes
Coordenador Nacional do PAB, Coordenadores Nacionais, Superintendência de Cultura e Gerência de Fomento e Promoção da Cultura da Adetuc.
PAB
O Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) é gerenciado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, por meio da Secretariaria Especial de Micro e Pequenas Empresas, e tem o objetivo de promover o desenvolvimento integrado do setor artesanal e valorizar o artesão, elevando seu nível cultural, profissional, social e econômico, atuando na articulação de políticas públicas para o setor.