Não viemos ao mundo só para comer pipoca

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Como sobreviver nesse mundo  violento? Como lidar com o estresse que a sociedade atual  impõe, sem adoecer física e emocionalmente? Como viver  num mundo, em que as mudanças tecnológicas estão ocorrendo numa velocidade tão grande, que faz com que não se consiga acompanhar? Como escapar da depressão, a doença da alma e do século? Como viver numa sociedade tão injusta e desigual? Como conviver com a corrupção, com a ineficiência das instituições e com a degradação dos valores? Como ser feliz nesse mundo tão conturbado?

A transformação pessoal é de dentro para fora. A decisão de mudar é individual e intransferível. E que a mudança individual irradia e pode promover a mudança coletiva

NILMAR GAVINO RUIZÉ co-autora da ARH e palestrante

A saúde física, mental e espiritual, a calma e a tranquilidade, a expansão da consciência, as infinitas possibilidades e oportunidades, a abundância e a vida plena, em todas as dimensões, para nós e para o nosso semelhante, é o que se almeja e a nossa razão de existir.

Desde pequena, e já faz bastante tempo, ouvia meu pai dizer: ”Não viemos ao mundo só para comer pipoca”, esse é o título do meu livro. Meu pai era psicólogo e pesquisador, criou o método da ARH – Auto Reprogramação Humana – e passou a vida buscando a transformação pessoal e como ajudar as pessoas a viver melhor e ser mais felizes. Eu sempre acompanhei seus avanços, assisti suas palestras, frequentei seus cursos, revisei seus livros. Fiquei com a missão de expandir a ARH, ampliar seus benefícios, incorporar novas descobertas, tanto das ciências racionais, como intuitivas, melhorar a mim e ajudar outras pessoas a mudarem também.

Muita coisa vem acontecendo. A física e a medicina quântica vêm mostrando uma nova maneira de entender e se relacionar com tudo no universo. Novas ferramentas para o autoconhecimento, para lidar com as limitações e expandir a consciência, vem sendo disponibilizadas de diferentes formas. Porém, as premissas são comuns: os problemas e as soluções estão dentro de nós. A transformação pessoal é de dentro para fora. A decisão de mudar é individual e intransferível. E que a mudança individual irradia e pode promover a mudança coletiva. Jesus Cristo, já naquela época, ensinava que era necessário primeiro o ser humano aprender a dominar a si próprio, para então interferir na natureza e no mundo à sua volta.

“O mundo tem a cor que você pinta”. E as tintas são os nossos pensamentos. Reavaliar a estrutura conceitual, os pensamentos prejudiciais, as crenças limitantes, os juízos falsos, as suposições e preconceitos é o caminho para destruir e descriar tudo o que impede ser lúcido e leve.

O gerenciamento dos pensamentos e das emoções determina, a maneira de enfrentar os problemas e os desafios, o modelo de tomar decisões e fazer escolhas, o comportamento diante da vida e a forma de lidar com a realidade. A felicidade de todos, depende de cada um de nós.

Gosto da história do beija-flor.

Havia um grande incêndio na floresta. Os bichos corriam em todas as direções, tentando escapar do fogo. O beija-flor ia até o riacho, enchia o bico d’agua e derramava sobre o fogo. O macaco passou apressado e disse ao beija-flor:

– Você acha que vai apagar esse incêndio com essas gotinhas d’água?

E o beija-flor respondeu:

– Estou fazendo a minha parte!

Se fizermos a nossa parte, além dos benefícios que traremos a nós mesmos, também contribuiremos com uma vida melhor para todos.

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