Controladoria vai investigar se funcionários receberam sem trabalhar em três hospitais do Tocantins
Processos administrativos foram abertos na noite desta quarta-feira (29). Irregularidades seriam nos Hospitais Regionais de Miracema e Pedro Afonso e no Infantil de Palmas.
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A Controladoria-Geral do Estado (CGE) decidiu abrir investigação na noite desta quarta-feira (29) para apurar denúncias de que funcionários teriam recebido sem trabalhar em três hospitais no Tocantins. Os pagamentos sob suspeita ocorreram nos Hospitais Regionais de Miracema e Pedro Afonso, na região central do Tocantins e também no Hospital Infantil de Palmas.
As portarias que instauraram os procedimentos administrativos foram publicadas no Diário Oficial do Estado. Elas indicam que as suspeitas surgiram após um relatório do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) identificar irregularidades.
As portarias não indicam quantos funcionários teriam recebido pagamentos indevidamente, qual o período em que eles foram feitos ou quais os valores que podem ter sido desviados.
Nos três casos, os diretores das unidades hospitalares na época dos supostos desvios devem responder aos processos. Eles foram citados porque eram os responsáveis por autorizar os pagamentos. A CGE convocou uma comissão de sindicância e determinou que o trabalho de investigação deve começar nos próximos três dias.
O G1 procurou a Secretaria Estadual da Saúde para comentar o caso e aguarda retorno.
Os procedimentos foram instaurados horas após a Polícia Civil deflagrar uma operação que investiga irregularidades semelhantes em Cristalândia, no oeste do estado. Só neste caso, o desvio de recursos é estimado pelos investigadores em quase R$ 1 milhão.
No caso de Cristalândia, a contratação foi realizada pela prefeitura. O profissional foi chamado para atuar no Programa Saúde da Família entre 2006 e 2012, mas nunca trabalhou.