Alvos da Operação Caninana têm prisões preventivas revogadas e MPE anuncia recurso por entender que decisão não tem respaldo nas provas
O Ministério Público do Tocantins (MPE) informou nesta segunda-feira, 19, que interpôs recurso contra a decisão que colocou em liberdade sete policiais civis presos durante a Operação Caninana. O grupo é acusado de promover a execução de cinco pessoas em março de 2020 nos bairros de União Sul e Jardim Aureny I. A investigação da Polícia Federal (PF) concluiu que eles monitoravam a saída de pessoas recém egressas do sistema prisional e as executavam de forma planejada. As prisões preventivas foram revogadas na quinta-feira, 15.
SEM RESPALDO NOS AUTOS
Para o órgão ministerial, a soltura não encontra respaldo nas provas dos autos e a liberdade dos réus põe em risco a segurança da sociedade e das testemunhas do processo. Os fundamentos do recurso serão apresentados na oportunidade do oferecimento das razões recursais, dentro do prazo legal. O MPE sustenta que os homicídios foram cometidos por motivo torpe e com “a intenção de promover uma ‘limpeza social’ em Palmas”, visto que todas as vítimas tinham antecedentes criminais.