Resistência física do Vasco merece ser salientada no início de ano
Foi o segundo jogo do Vasco, em quatro até aqui na temporada, em condições climáticas e de gramado abaixo do razoável. De modo que, assim como na partida contra o Madureira, a avaliação técnica e tática fica dificultada. Mas o time de Alberto Valentim, em pelo menos três quartos do jogo contra a Portuguesa, se impôs. Parece, mas não é pouco.
A resistência física do time cruz-maltino deve ser valorizada, especialmente por o elenco ter uma quantidade considerável de jovens, por a pré-temporada ser curta e a qualidade do grupo não ser exatamente a que a torcida gostaria. A expectativa sobre a equipe poderá, inclusive subir.
Tecnicamente, foi possível ver Bruno César mostrando a famosa vontade de finalizar e acertando o gol numa ocasião. Melhor que ele tenha estreado antes do clássico. Ainda é difícil avaliar se poderá começar o jogo contra o Fluminense ou não.
Ribamar não fez o primeiro gol pelo novo clube, o que deverá causar, em breve, gritos de “Tiago Reis”. Isso, naturalmente, quando Maxi López não puder jogar. Mas o velho conhecido de Alberto Valentim participou de todas as jogadas de perigo criadas pelo Cruz-Maltino. Inclusive a jogada que resultou no pênalti. Mostra, sim, utilidade.