Lucas Silva diz entender vaias da torcida do Cruzeiro após empate contra o América-MG: “Faz parte”
Para muitas equipes do futebol brasileiro, jogar em casa representa uma grande vantagem e um fator desequilibrante que pode, inclusive, decidir uma campanha vitoriosa ou interferir diretamente em uma arrancada positiva. Para o Cruzeiro, contudo, atuar como mandante tem sido um drama, não apenas pela falta de uma “casa” para chamar de sua, mas principalmente pela dificuldade da equipe mineira em somar pontos nos jogos em que conta com o apoio de sua torcida.
Na tarde deste domingo (1º), a Raposa recebeu o rival América-MG no Mineirão e, mais uma vez, deixou a desejar em performance e no resultado final: empate por 1 a 1, gols marcados por Luciano Castán e Martin Benítez, ambos no primeiro tempo. Após o apito final, as vaias tomaram conta do Gigante da Pampulha, reação recebida com compreensão por parte do capitão cruzeirense, Lucas Silva.
“Faz parte a cobrança da torcida. Incentivaram até o final, depois do jogo faz parte. Tem que ter mais capricho no meio de campo para frente, para finalizar e criar. Falta concluir em gol para sairmos com a vitória. Cabeça boa, fecharmos internamente, porque tem muito jogo pela frente. Torcida quer ver raça o tempo inteiro, e isso não falta no nosso time. Mesmo com menos um a gente correu, não deixamos sair com placar negativo, igualamos na raça.”
O Cruzeiro é, neste momento, o terceiro pior mandante do Brasileirão 2023 com apenas 35,9% de aproveitamento em jogos disputados em casa. A Raposa está em vias de completar 11 meses sem vencer uma partida no Mineirão: no Gigante da Pampulha, ainda não conseguiu sair de campo com os três pontos neste campeonato. Seu último triunfo no maior estádio de Minas data de 6 de novembro de 2022, contra o CSA, ainda pela Série B.