Injustiçado? Jorge Jesus se manifesta sobre ausência no The Best e ‘crava’ favorito
Campeão de quase tudo no período em que esteve no comando do Flamengo – foram cinco taças entre junho de 2019 e julho de 2020, incluindo o Brasileirão e a Libertadores -, Jorge Jesus não foi lembrado pela FIFA para os indicados ao prêmio de melhor treinador da última temporada. A ausência foi bastante criticada por setores da imprensa brasileira e por torcedores do clube carioca, afinal, o comandante quase ‘zerou’ as competições que poderia ter conquistado em sua breve passagem pela Gávea, mas ainda assim não conseguiu uma vaga entre os candidatos ao The Best.
Como destaca o Globoesporte, o comandante luso só ‘rompeu o silêncio’ sobre o assunto neste domingo (29), em entrevista coletiva concedida às vésperas da partida entre Benfica e Marítimo pelo Campeonato Português. Aos olhos de Jorge Jesus, se o critério para a escolha de indicados é a conquista de títulos, seu currículo no Flamengo justificaria sua presença na premiação.
“O critério de escolha dos melhores treinadores do mundo penso que seja a conquista de títulos importantes: títulos nacionais, no meu caso estive no Brasil, e internacionais, como foi a Libertadores e a Recopa da América do Sul. E fomos vice-campeões do mundo. Se o Flamengo tivesse sido campeão do mundo, o treinador destacado no mundo teria de ser eu. Penso eu, senão seria o cúmulo”, afirmou.
O comandante do Benfica ainda foi além e ‘cravou’ o favorito à conquista, seguindo o raciocínio lógico envolvendo a disputa do Mundial de Clubes: “Como não fui, só pode ser um: Jürgen Klopp. Mais nenhum”, concluiu.