Ex-jogador de vôlei acusado de homofobia pode ter candidatura negada
Mauricio Souza, o ex-jogador de vôlei, está com a candidatura a deputado federal em risco. De acordo com o jornalista Ancelmo Gois, o MPE pediu a impugnação de sua candidatura. Maurício tem dívida com a Justiça Eleitoral por deixar de votar em uma eleição e não justificar sua ausência.
Com o registro da candidatura para deputado federal, o jogador precisou apresentar as certidões criminais para pleitear o cargo. Com isso, um processo criminal envolvendo o jogador tornou-se de conhecimento público.
Maurício precisa pedir uma autorização judicial toda vez que quiser se ausentar de Arinos, no interior de Minas Gerais, pelo período superior a 15 dias. O motivo é a prisão do jogador por porte ilegal de arma em novembro do ano passado. Dessa forma, o juiz Gustavo Obata Trevisan impôs como condição o aviso de ausência do jogador para que Souza fosse colocado em liberdade. Além disso, o ex-seleção brasileira precisou pagar uma fiança de R$ 1,1 mil.
Conforme descrito no boletim de ocorrência do caso, Maurício foi abordado por policiais em sua caminhonete na rodovia MG 202 em 24 de novembro de 2021, dois dias após um encontro do jogador com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Ao averiguar o carro do jogador, os agentes encontraram uma cartela de munições calibre 32 em compartimento na porta do motorista, além de uma pistola Taurus calibre 7.65 em divisão de carga do veículo.
Como os policiais entenderam que a arma estava ao alcance do jogador, Mauricio foi enquadrado no crime de porte e não de posse da arma. Ainda de acordo com o documento, o campeão olímpico não tinha documentação do revólver e, por isso, foi detido. “Diante dos fatos, Maurício foi preso em flagrante e conduzido a esta delegacia”, detalha o BO.