Em rede social, Vasco parabeniza ídolo Felipe, que completa 44 anos nesta quinta: ‘Parabéns, Maestro’
Jogador mais vitorioso da centenária história do Cruz-Maltino, ex-jogador faz aniversário e é exaltado nas redes sociais do clube. Ex-atleta é o atual treinador do Bangu na Série D
A rica e centenária história do Vasco é repleta de ídolos e grandes conquistas, porém um deles se tornou o maior vencedor da história do clube. Trata-se do ex-jogador Felipe, o maestro, que completa 44 anos nesta quinta-feira, e atualmente é treinador do Bangu. Em sua rede social, o clube parabenizou o ídolo e relembrou seus feitos da época em que defendia e levava a Cruz de Malta no peito.
– Hoje é aniversário do Felipe. Cria da base forte do Vasco, encantou gerações de vascaínos e conquistou grandes títulos defendendo o Gigante da Colina, como a Libertadores, o Mercosul e os Brasileiros de 1997 e 2000. Parabéns, Maestro – publicou o Vasco.
Revelado pelo Gigante da Colina, Felipe começou a aparecer para a torcida desde jovem, quando atuou no futsal do clube e começou a ter chance na equipe principal, no futebol de campo. Desde que entrou, o lateral-esquerdo, na época, jamais saiu e conseguiu conquistar a titularidade naquela que seria uma das maiores gerações da história e ficaria na memória do torcedor vascaíno.
Com a camisa do Vasco, Felipe ergueu o troféu do Campeonato Brasileiro em 1997 e 2000, da Mercosul também em 2000, a Libertadores de 1998, o Carioca do mesmo ano e a Taça Rio-São Paulo de 1999. Anos depois, ao voltar já como maestro no meio de campo, ele fez parte da campanha do último título nacional do clube, a Copa do Brasil 2011.
Recentemente, Felipe participou de um vídeo em sua homenagem realizado e divulgado pelo site The Players Tribune, o ex-jogador relembrou as finais da Copa do Brasil diante do Coritiba, e a decisão no Mundial de 1998 diante do poderoso Real Madrid (ESP). Para o ídolo, o Vasco jogou melhor que a equipes espanhola apesar de ter perdido por 2 a 1, o maior incômodo de sua carreira.
– Agora, a vida não é perfeita. E eu tenho um pedido de desculpas a fazer ao torcedor vascaíno. Pelo gol que perdi na final do Mundial de Clubes, em Tóquio, contra o Real Madrid. Não que seja um peso. Seria uma crueldade achar isso, depois de uma história tão bonita que construí no Vasco. Mas incomoda, não posso negar. Porque eu sei que jogamos demais naquele dia. Eu dei tudo, tudo, tudo. E, se tivesse mais, daria mais – garantiu o Maestro, hoje técnico do Bangu – disse Felipe, e emendou falando da Copa do Brasil 2011:
– Acabei substituído faltando uns 12 minutos para o fim da partida. A gente tinha vencido o jogo de ida, em casa, por 1 a 0. Em Curitiba, um frio, mas um frio… estava 3 a 2 para eles, resultado que daria o título ao Vasco. Então, quando saí, meti o agasalho e fui pro banco. Só que em vez de assistir ao jogo, sentei no chão, cobri a cabeça com o capuz, tapei os olhos com as mãos e rezei – recordou, em entrevista ao site The Players Tribune.