Crise na CBF: Caboclo ofereceu acordo de R$ 12 milhões a funcionária que o acusa de assédio sexual e moral
Antes da acusação formal de assédio sexual e moral feita pela funcionária da CBF contra Rogério Caboclo à entidade, a defesa do dirigente ofereceu um acordo de R$ 12 milhões para ela não divulgar as gravações e negar tudo, segundo o programa “Fantástico”, da TV Globo. A secretária, no entanto, recusou a proposta.
A funcionária foi orientada por advogados a gravar as conversas sempre que ficasse sozinha com o presidente. Pouco antes de o caso se tornar público, em abril, ela entrou de licença médica e estava afastada do cargo. O “Fantástico” mostrou os áudios gravados por ela e confirmou a veracidade com um perito.
Denúncia
A funcionária que fez as acusações disse que o cartola tinha comportamentos abusivos, perguntou se ela se “masturbava” e tentou forçá-la a comer um biscoito de cachorro, chamando-a de “cadela”.
Segundo relato da funcionária, que tem oito anos de CBF, Caboclo fazia consumo de álcool durante o expediente. Ela era obrigada a esconder garrafas no banheiro para que Caboclo pudesse beber sem ser notado. Ela também recolhia as garrafas vazias. Em viagens, era orientada a pedir bebidas s para ele nos hotéis, mas sempre o consumo era marcado na comanda dela.