Corinthians supera Santa Fé e conquista o tri da Libertadores feminina
Adriana e Gabi Portilho fizeram os gols das Brabas, que se igualam ao São José-SP como os times com mais títulos do torneio organizado pela Conmebol
O Corinthians tornou-se o maior vencedor da Copa Libertadores da América feminina neste domingo, 21, ao conquistar o tricampeonato batendo o Independiente Santa Fé, da Colômbia, por 2 a 0, em final realizada no Gran Parque Central, em Montevidéu, no Uruguai. Adriana e Gabi Portilho fizeram os gols das Brabas, que se igualam ao São José-SP como os times com mais títulos do torneio sul-americano. Criada pela Conmebol em conjunto com a Fifa, em 2009, a competição também já teve como vencedores o Santos (duas vezes), o Colo Colo, do Chile, o Atlético Huila, da Colômbia, e também a Ferroviária-SP, campeã da temporada passada. O clube do Parque São Jorge, vale lembrar, faturou o primeiro troféu fazendo parceria com o Audax, em 2017. O segundo foi obtido em 2019.
Animado com o título do Brasileirão, o time feminino do Corinthians fez campanha irretocável na Libertadores. Na fase de grupos, as Brabas fecharam a chave C na liderança, com vitórias sobre Nacional, do Uruguai, San Lorenzo, da Argentina, e Deportivo Capiatá, do Paraguai. Além dos 100% de aproveitamento, foram 11 gols marcados e apenas um sofrido. Já no mata-mata, o Timão bateu o Allianza Lima, do Peru, por 3 a 1 nas quartas de final. Na semi, a classificação veio com uma sonora goleada sobre o Nacional por 8 a 0, em jogo com um lamentável caso de racismo.
Apesar da empolgação, o Corinthians não teve vida fácil diante do Santa Fé. Logo aos 3 minutos, as colombianas assustaram com Salazar, que acertou o travessão da goleira Kemelli. Mesmo parecendo acuado e sofrendo com as investidas das adversárias, o Timão abriu o marcador aos 9 minutos com Adriana, aproveitando saída de bola errada de Tapia. O Santa Fe não se intimidou e seguiu pressionando, mas voltou a perder oportunidades e acabou sofrendo o segundo em boa jogada de Tamires completada por Gabi Portilho, aos 41. Já no segundo tempo, as corintianas conseguiram controlar bem o ímpeto das rivais, administrando a vantagem passando apenas um grande susto – uma pancada de Fany Gauto que passou perto do travessão.