CEO da Fórmula E acredita que grid da 8ª temporada terá 11 equipes
Recentemente o CEO da Fórmula E, Jamie Reigle, comentou sobre as saídas de Audi e BMW da categoria ao final da 7ª temporada, e quais os impactos para a próxima edição do mundial de carros elétricos.
Para o dirigente, o cenário mais provável é que a oitava temporada tenha dois carro a menos no grid, ou seja: 11 ao invés de 12 equipes (22 carros).
O motivo é que enquanto a Andretti é a dona da inscrição da equipe na categoria e já garantiu o uso do powertrain da BMW para a 8ª temporada como equipe cliente, a Audi é uma equipe de fábrica e não conseguiu “vender” sua inscrição para outro interessado.
A Abt, empresa parceira da Audi desde a primeira temporada, até demonstrou interesse em ficar com a vaga, mas o prazo para a montadora alemã negociar a vaga passou e agora pertence a Fórmula E.
Apesar da diminuição do número de carros no grid, Reigle não vê essa possibilidade como algo ruim necessariamente.
“Quando olho para a oitava temporada, a última do Gen2, vejo 11 equipes. A Audi está de saída, e a entrada veio para nós”, explicou Reigle, comentando o fato de que a vaga da equipe alemã agora pertence a categoria.
“Vocês podem imaginar a possibilidade de uma nova equipe para a oitava temporada mas, para ser honesto, não vejo isso acontecendo”.
Para Reigle, com menos carros no grid é possível trabalhar melhor diversos aspectos, e que isso está sendo avaliado pela Fórmula E até pensando na Era Gen3.
“Outros campeonatos tem menos montadoras e você pode argumentar que ter menos traz algumas vantagens. É um circuito de rua compacto, então 20 carros em vez de 24 pode trazer uma dinâmica distinta”.
“Comercialmente, há menos divisão das rendas. Se ficarmos com 10 equipes na Gen3, e não acho que isso seja provável, não vai mudar a perspectiva fundamental da F-E. Mas acredito que teremos 12 equipes na temporada 2022-23″, finalizou Reigle.