Jill Biden responde ao artigo do Wall Street Journal que questiona seu título de doutorado

Jornal recebeu comentários negativos por artigo machista

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A primeira-dama eleita dos Estados Unidos, Jill Biden, usou o Twitter para responder ao artigo do Wall Street Jornal, que questionava seu título de doutorado. No editorial, o professor Joseph Epstein declarou que “parecia fraudulento, para não dizer cômico”, que Jill Biden use o título de doutora. A primeira-dama possui doutorado em educação pela Universidade de Delaware, mas não parece ser suficiente para Epstein, que disse que sua pós-graduação é “sem significado” e que “um homem sábio uma vez disse que ninguém deveria se chamar de doutor, a não ser que tivesse feito um parto”.

A polêmica começou porque Jill, que é a primeira-dama mais graduada da história dos Estados Unidos, com dois mestrados e um doutorado, usa seu título nas redes sociais (sua @ é ‘drbiden’) — prática comum entre doutores e médicos. Segundo o dicionário Merriam-Webster, o título de “doutor” é dado a profissionais qualificados academicamente como especialistas em sua área, ou seja, pessoas que fizeram doutorado. O termo tem origem na palavra latim para “professor” e originalmente se referia a um pequeno grupo de teólogos que tinham aprovação da igreja para falar sobre assuntos religiosos. Porém, na sociedade moderna, também é usado para se referir a médicos e profissionais de saúde em geral.

O artigo viralizou e rapidamente recebeu inúmeros comentários negativos, classificando-o como machista e desrespeitoso. Entre as respostas, a ex-primeira-dama Michelle Obama disse, no Instagram: “Por oito anos, eu vi a Dra. Jill Biden fazer o que a muitas mulheres profissionais fazem — com sucesso, administrar mais de uma responsabilidade ao mesmo tempo, dos seus deveres como professora, às suas obrigações oficiais na Casa Branca, ao seu papel como mãe, esposa e amiga. E agora, todos estamos vendo o que acontece com muitas mulheres profissionais, quer o título seja, Dra. Srta., Sra. ou até Primeira-dama: vezes demais, nossas conquistas são vistas com ceticismo, até escárnio”.
Jill Biden e Michelle Obama (Foto: Reprodução/ Instagram @michelleobama

A também ex-primeira-dama e candidata à presidência, Hillary Clintou, tuitou sobre o artigo, dizendo: “O nome dela é Dra. Jill Biden, acostume-se com isso”. Outra resposta que chamou atenção foi a da Universidade de Northwestern, onde Epstein é professor. A faculdade removeu Epstein do site e, no Twitter, declarou que é “firmemente comprometida com a equidade, diversidade e inclusão, e discorda fortemente com as visões misóginas do Sr. Epstein”.

Hillary Clinton (Foto: Reprodução/ Twitter @hillaryclinton)

Diante da repercussão, a primeira-dama respondeu indiretamente sobre o artigo. No Twitter,  Biden escreveu: “Juntos, vamos construir um mundo onde as conquistas das nossas filhas serão celebradas, e não diminuídas”. Por fim, o presidente-eleito Joe Biden também comentou indiretamente o ocorrido, dizendo: “A ciência sempre estará na linha de frente da minha administração”.

Jill Biden (Foto: Reprodução/ Twitter @drbiden)
Joe Biden (Foto: Reprodução/ Twitter @joebiden)
Bernice King, filha de Martin Luther King (Foto: Reprodução/ Twitter @berninceking)
Dan Rather, jornalista ganhador do Emmy Trustees Award (Foto: Reprodução/ Twitter @danrather)
Doug Emhoff, marido da vice-presidente eleita Kamalla Harris (Foto: Reprodução/ Twitter @douglasemhoff)
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Fonte revistaglamour
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