Legado: Batalha por tutela pode gerar ‘lei Britney Spears’ nos EUA
Há 13 anos, o pai da cantora tem a guarda de suas finanças; cantora denunciou abuso e pede o fim do tutela
A Princesinha do Pop continua mostrando sua força midiática! É que toda a exposição em torno da disputa judicial de Britney Spears contra a tutela de seu pai, Jamie, vem influenciando deputados dos Estados Unidos a repensarem uma lei baseada no caso da cantora. O texto apresentado por Nancy Mace, representante da Carolina do Sul, e Charlie Crist, da Flórida, visa assegurar direitos de indivíduos atuando sob tutela. A iniciativa, inclusive, pode vir a beneficiar a própria estrela.
“Com o Free Act, nós libertaríamos Britney e inúmeras pessoas idosas ou com necessidades especiais sendo abusadas ou exploradas por nosso sistema quebrado”, afirmou Crist em comunicado oficial enviado à imprensa.
Intitulada oficialmente como Free Act (Ato de Liberdade, em tradução livre), a “lei Britney Spears” propõe dar a todos os cidadãos norte-americanos o direito de apresentar uma demanda na Justiça para conseguir um novo guardião público. A solicitação poderia ser realizada mesmo sem provas de má conduta – assim como estrela desabafou recentemente sobre seu pai.
“Se isso pode acontecer com ela, pode acontecer com qualquer pessoa. Tutelas sem dúvida protegem inúmeros americanos vulneráveis de abusos, mas o caso de Britney Spears revela um lado mais sombrio de um sistema que era destinado a proteger as pessoas”, adicionou Nancy.
A nova lei, que carrega o nome da cantora, também daria o direito do indivíduo sob tutela de conseguir um assistente social independente para fiscalizar o trabalho do tutor e assegurar que não existam casos de abusos ou negligência. Os responsáveis ficariam encarregados de divulgar as finanças para não haver prejuízo financeiro ao tutelado. Fato que tem chamado atenção do movimento #FreeBritney, que alega abuso de poder gastos abusivos da fortuna da diva pop.
O texto de Crist e Nancy foi entregue à Câmara dos Representantes e está sob análise. Segundo o site “Deadline”, uma lei semelhante foi proposta em 2019, mas não avançou.