Ex-funcionária acusa Neymar de trabalho oculto e pede indenização de quase R$ 2 milhões
O jornal francês Le Parisien revelou que uma brasileira de 35 anos da idade está acusando o jogador do Al-Hilal de mantê-la em um trabalho de forma ilegal
Neymar está envolvido em mais uma polêmica. O jogador de futebol contratado pelo Al-Hilal está sendo acusado por uma ex-funcionária brasileira de trabalho oculto, afirmou o jornal francês Le Parisien. O caso teria acontecido na época em que ele ainda atuava no Paris Saint German, na França.
Procurada pela Quem, a assessoria de imprensa do jogador afirmou desconhecer o assunto, já que Neymar não teria sido citado no processo.
De acordo com informações do jornal francês Le Parisien, uma brasileira de 35 anos afirmou que trabalhava de forma ilegal como empregada doméstica do atleta, durante sete dias por semana, entre janeiro de 2021 e outubro de 2022.
Ao registrar sua jornada em um caderninho, a brasileira mostrou que trabalhava cerca de 60h semanais. Na França, o regime convencional para o trabalho doméstico é de 40h semanais.
Ainda de acordo com ela, as horas extras trabalhadas não eram remuneradas, e ela teria sido exigida a trabalhar até 15 dias antes do nascimento prematuro de seu quarto filho. Como era imigrante ilegal e não tinha documentação, o parto não teve acompanhamento médico, afirma a ex-funcionária.
Segundo a imprensa francesa, o jogador de futebol foi designado para o tribunal industrial de Saint-Germain-en-Laye, com documentos que comprovam que o trabalho não declarado era pago em dinheiro vivo.
Ainda de acordo com o Le Parisien, os advogados da brasileira tentaram buscar um acordo com o atleta, mas não obtiveram resposta. “Neymar explorou a precariedade da nossa cliente para lhe impor condições de trabalho indignas, violando as regras básicas do direito do trabalho”, explicaram Caroline Toby e Vincent Champetier.
Como indenização, a ex-funcionária está pedindo 368 mil euros (Equivalente a R$ 1,9 milhões, na cotação atual).