Ex-BBB Tereza implora por ajuda para salvar filho das drogas e diz que já gastou cerca de R$ 100 mil em clínicas

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[ALERTA: este texto aborda assuntos como dependência de drogas e violência, o que pode ser gatilho para algumas pessoas. Caso você se identifique, tenha depressão ou pensamentos suicidas, procure apoio no Centro Voluntário à Vida pelo telefone 188]

A ex-BBB Tereza Souza, de 58 anos, já fez de tudo para salvar o caçula, Davi, de 37, do vício em drogas. A pernambucana, que é psicanalista e técnica de enfermagem, usou as redes sociais nessa terça-feira (14) como um “grito de socorro” para pedir ajuda para internar o filho em uma clínica de reabilitação.

“Hoje eu corri para impedir meu filho de ir à boca de fumo para comprar crack. Não sei mais o que eu faço para salvar a vida do meu filho. Estou vendo ele morrer”, desabafou ela nos Stories, na noite da última terça-feira (14).

“Encontrei meu filho deitado no chão. Dei comida, água. Ele só precisou se recuperar um pouco para ir para boca de fumo novamente. Ontem, eu corri muito para tirar ele de lá. É muito triste! E quando a gente chega em uma situação dessa, a gente pede socorro. Estou expondo minha cara aqui para pedir socorro”, acrescentou.

Grito de socorro

 

Moradora de Candeias, no Grande Recife, a pernambucana — que participou do Big Brother Brasil 19 — conversou com exclusividade com Quem na noite desta quarta-feira (15) e explicou a situação do filho. Tereza ainda é mãe do administrador de empresas Einstein, de 40 anos, que mora em Brasília.

Tenho dois filhos, um de 40, administrador, casado, não bebe, não fuma. E o Davi, de 37. Da pandemia para cá, ele foi internado várias vezes pelo vício em crack. Todos os internamentos foram no particular. Gastei todas as minhas reservas”, conta.

Segundo a ex-BBB, a última internação foi na cota social. “Tinha uma reserva e fui usando até acabar. Mas na cota social Grupo Recanto ele tem que ir de livre e espontânea vontade. Só que Davi está de um jeito que precisa do internamento compulsório. Saí na rua para evitar que ele fosse para a boca de fumo”, afirma.

Viagem de motorhome

 

Tereza conta que foi viajar de motorhome com o marido, o aposentado José Carlos, de 68, há seis meses, e deixou Davi bem e trabalhando. “Ele é técnico de segurança do trabalho, mora comigo, tem dois filhos e separou-se da esposa. Na adolescência usou maconha com 14 anos, chegou a ser internado, mas saiu e teve vida normal. Ele já trabalhou na Odebrecht. Mas, depois da pandemia, do desemprego e da separação, foi do baseado para o crack”, lamenta.

Recentemente, contudo, enquanto viajava, a ex-BBB foi avisada que Davi estava bem arredio e muito magro. “Ele está muito magro, é alto, tem 1,88 m e deve estar pesando uns 65 a 70 kg. Quando ele ficou forte, conseguiu levantar e me pediu para caminhar. Ele estava trancado”, explica. “Abri o portão e desci para ele caminhar. No meio do caminho, moro a 700 m da praia, ele disse: ‘mãe, não vou voltar, vou para a boca comprar crack'”, acrescenta.

Nesse momento, Tereza diz que não pensou duas vezes e saiu correndo na rua atrás do filho. “Imagina meu desespero correndo atrás dele? Se eu chegasse até a boca de fumo ia ligar para a polícia. Preferia ver meu filho preso e vivo a vê-lo usando crack”, diz ela que revelou que já gastou cerca de R$ 100 mil com as internações do rapaz. “Gastei tudo o que tinha. Sempre fui certinha nas contas, tinha reservas de publicidades que fiz após o BBB”, explica.

Ex-BBB Tereza — Foto: Reprodução/Instagram
Ex-BBB Tereza — Foto: Reprodução/Instagram

Poder de persuasão

 

Tereza conta que, apesar de estar desempregado, o filho consegue convencer a família e os amigos a darem dinheiro a ele. “Quem é adicto tem um poder de persuasão muito grande, ele liga para cada um pedindo. Coloquei no grupo da família que não desse dinheiro a ele. Deixei Davi trabalhando quando fui viajar de motorhome, no meu apartamento, que é próprio, e ele ligava para o pessoal pedindo dinheiro para comprar marmita”, diz.

A ex-BBB revela que não se conforma em ver o filho consumido pelas drogas. “Minha adrenalina estava tão a mil no dia que corri atrás dele quando disse que iria para a boca que nada me abalava. Perdi ele de vista. Daria minha vida para meu filho ter vida se isso fosse possível. Ele estava frequentando o NA (Narcóticos Anônimos) postando fotos, sendo padrinho de outros adictos”, relata.

Segundo ela, toda a família está comovida com o estado de Davi. “Mas eles me falam que já fiz tudo que podia. É muito difícil para uma mãe ouvir isso. Sei que já fiz tudo que podia e não podia. Mas mãe não tem limite, e vou fazer até o fim. Estou expondo a situação porque preciso de ajuda para conseguir o internamento dele por, no mínimo, seis meses. Tem que ser pago e não tenho mais dinheiro”, diz.

Tereza explica que Davi tem consciência que precisa de ajuda, mas o vício fala mais alto. “Ele estava num momento de lucidez e topou ser trancado. Ele tem consciência da doença, mas a vontade de usar droga é muito maior. Ele já foi grosseiro na voz, mas nunca me agrediu, me empurrou, nada. Ele é um menino muito carinhoso, mas precisa de ajuda. E por todas as experiências que ele já passou, acredito que ele precise ficar internado por pelo menos meio ano. O máximo que ele ficou até hoje foram quatro meses”, afirma.

Ex-BBB Tereza — Foto: Reprodução/Instagram
Ex-BBB Tereza — Foto: Reprodução/Instagram
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