Em reta final de gravidez, namorada de Seu Jorge posa nua em cachoeira. Veja!
Karina Barbieri, namorada de Seu Jorge, está reta final de sua gravidez. Aos sete meses de gestação, a terapeuta holística protagonizou uma ensaio fotográfico em meio a natureza, onde aparece nua.
Por meio do Instagram, Karina contou aos seguidores como está se sentindo. “Quando me perguntam como eu estou me sentindo, respondo com um sorriso seguro no rosto: estou me sentindo uma Deusa! As pessoas acham graça, mas nunca falei tão sério”, disse.
“Me olho no espelho e reconheço o divino em mim. Me sinto bonita. Uma força da natureza. É uma jornada mística, profunda, intensa e transformadora. Fui atravessada pela vida. Me sinto mais viva, mais forte e com mais vontade de mundo”, declarou.
Seu Jorge já é pai de três meninas, Maria Aimée Jorge, Flor de Maria Jorge e Luz Bella Jorge, de seu antigo casamento com Mariana Jorge.
SEU JORGE SOFRE ATAQUE RACISTA
Depois de ter sofrido ataques racistas durante um show realizado em Porto Alegre na última sexta-feira, 14 de outubro, conforme OFuxico destacou, Seu Jorge falou sobre o assunto pela primeira vez, na noite de segunda-feira, 17.
Tendo ao fundo a bandeira do Rio Grande do Sul, o artista iniciou um desabafo fazendo uma verdadeira reverência ao estado, ressaltando os grandes artistas que lá nasceram, enfatizando a maneira como sempre foi recebido, motivo pelo qual o indignou ter sido alvo de tais ataques. Ele ainda defendeu políticas públicas de inclusão da população negra e de combate ao racismo.
“O que eu presenciei foi muito ódio gratuito e muita grosseria racista. Não era a cidade que eu reconheci a cidade que eu comecei a amar e respeitar. Não era a cidade que eu conhecia”, afirmou.
Em vídeo de nove minutos, o cantor carioca de 52 anos relatou que não viu pessoas negras entre as convidadas do evento, um jantar realizado no Grêmio Náutico União. Ele havia sido contratado para cantar na reinauguração do Salão União, que passou por reformas este ano. Negros, somente entre funcionários do clube.
“Particularmente, não vi nenhuma pessoa negra no jantar. E as pessoas negras que eu encontrei foram somente os funcionários que, uma coisa que me causou muita espécie, eu ouvi dizer que eles estavam proibidos de olhar pra mim ou falar comigo quando eu chegasse no local do show”, enfatizou ele.
O cantor, alvo de racismo como já aconteceu como outros artistas, se dirigiu ainda, em seu relato, à população negra da região: “Ao povo negro do Rio Grande do Sul e de toda a região do Sul, quero dizer que amo todos vocês, e admiro, respeito. E digo também que estamos mais unidos do que nunca e que vamos vencer essa guerra que segrega o nosso povo à miséria e à falta de oportunidade no Brasil”, ressaltou Seu Jorge.
CLUBE EMITE NOTA
Em nota, a diretoria do Grêmio Náutico disse que está apurando internamente os fatos e que, se for comprovada a prática de ato racista, os envolvidos serão responsabilizados.
“O Grêmio Náutico União está apurando internamente os fatos ocorridos em evento realizado no dia 14 de outubro, durante apresentação do cantor Seu Jorge. Se for comprovada a prática de ato racista, os envolvidos serão responsabilizados. Afirmamos que o União, seguindo seu Estatuto e compromisso com associados e sociedade, repudia qualquer tipo de discriminação.
Ressaltamos que Seu Jorge foi o artista escolhido para realizar show com a presença de associados e não-associados do Clube, considerando sua representatividade na cultura nacional e pelo reconhecimento internacional, e destacamos nosso respeito ao profissional e ao seu trabalho.
Paulo José Kolberg Bing
Presidente
Grêmio Náutico União”
POLÍCIA ABRE INVESTIGAÇÃO
A delegada Andréa Mattos, titular da Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância, confirmou que instaurou inquérito policial pelo crime de racismo, que independe de representação por parte da vítima.
“A polícia decidiu fazer isso em virtude das inúmeras denúncias que estão chegando até nós e claro, de tudo que está nas redes sociais. Óbvio que só com desenrolar das investigações, nós teremos confirmação de que houve o delito de racismo e não de injúria”, afirmou.
Espera-se, agora, que Ao clube forneça as imagens para que seja feita a análise das imagens. Desta forma, será possível entender a dinâmica dos acontecimentos. Testemunhas serão chamadas para auxiliar na identificação.