Cristina Mortágua abre o coração após dizer não ter para onde ir: ‘Não tenho prazer de viver’

Nos últimos dias, a ex-modelo, de 53 anos, fez publicações que preocuparam seguidores

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[ALERTA: este texto aborda assuntos como depressão e suicídio, o que pode ser gatilho para algumas pessoas. Caso você se identifique, tenha depressão ou pensamentos suicidas, procure apoio no Centro Voluntário à Vida pelo telefone 188]

A ex-modelo Cristina Mortágua, de 53 anos, fez uma série de posts que preocuparam seus seguidores nas redes nos últimos dias. Em seu perfil do Instagram, ela contou, na última segunda-feira (16), que está “doente das emoções” e afirmou não ter onde morar.

“Não vou me matar, mas está insustentável”, escreveu a musa dos anos 1990, na ocasião. Ela ainda marcou alguns profissionais de saúde mental e pediu ajuda para cuidar da mãe, que tem 78 anos. “Ela está me adoecendo. Eu não tenho onde morar. Só na casa do tio Nelson, mas se ele não puder me receber, vou para um abrigo, mas preciso levar o Pito [cachorro] comigo. Me ajude. Eu não tenho saúde de cuidar de uma idosa porque estou doente das emoções”, afirmou.

De coração aberto

 

No fim de setembro, Cristina já havia contado nas redes que estava vivenciando um quadro de pânico agravado pelo local onde mora. Nesta quarta-feira (18), Quem conversou com a ex-modelo e atriz, que na adolescência, teve um filho, Alexandre Mortágua — hoje com 28 anos — com o ex-jogador de futebol Edmundo, de 52.

Em um papo franco e sensível, Cristina abriu o coração e contou que está emocionalmente exausta, especialmente pelo comportamento da mãe, a quem ela classifica como uma “narcisista“. Ela ainda afirmou que fica ainda pior com o noticiário sobre o Brasil e o mundo.

“Estou muito aflita, angustiada com tanta maldade, guerras. Para mim é muito ruim por ser empática… eu sinto as dores das pessoas nas minhas orações, no meu coração, na minha mente, que não param. Minha cabeça não para. Eu quero ajudar, mas primeiro preciso ser ajudada. As emoções não podem ser mais fortes que o meu corpo físico. Quero muito morar longe da agitação, quem sabe num campo. Não consigo ouvir músicas muito altas, tiros também, e muitos fogos às 6 da manhã. Eu tenho o meu apartamento, mas não suporto conflitos sociais exagerados”, explicou.

Segundo Cristina, o apartamento em que vive foi um presente da mãe e a ex-modelo já não suporta mais a convivência com a progenitora. “Ela me deu [o apartamento] com 22 anos, quando descobriu que eu estava grávida do Alexandre, e começou a jogar indireta dizendo que não tinha comprado apartamento para eu fazer filho com vagabundo”, recordou.

Cristina Mortágua — Foto: Reprodução/Instagram

Emocional abalado

 

Cristina afirmou que está “cansada, física, espiritual e emocionalmente”. “Não tenho prazer de viver. Não sinto vontade de me matar, acho que até preferia [morrer]. Eu tenho depressão, ansiedade e PAS, ou seja, eu sou uma pessoa altamente sensível aos excessos externos. Tenho pavor de festas, festivais, roupas incômodas e lastex, entre outras coisas. Dói na alma. O último médico que fui me falou sobre a possibilidade de autismo grau 1, mas eu não tenho como me tratar”, disse.

O quadro da ex-modelo se agrava, segundo ela, pela personalidade da mãe. ‘Ela é narcisista, eu estou de cama e ela reclama 24 horas por dia de conta para pagar, que o Alexandre a cada hora inventa um problema, e eu fico no fogo cruzado. Não fiz filho sozinha. Eu vivo com medo de tudo 24 horas por dia, mas, em vez de acolhimento, eu só recebo crítica. Sei que preciso de terapia, mas, no momento, não tenho como fazer”, destaca.

“Minha mãe tem 78 anos de idade, mas é muito forte e lúcida para enlouquecer as pessoas. Ela não quer ninguém na casa dela, gosta de viver sozinha. Não sossega enquanto eu não voltar para um ex que me drogou. Aí vai ser a felicidade dela! Eu tenho nojo dele. Mas eu nunca poderia imaginar que uma mãe empurraria uma filha para um mau-caráter viciado”, lamentou.

Questionada se Alexandre a ajuda ou se preocupa com seu estado emocional, Cristina contou que não. “Ele vive a vida dele, não quer ter o nome dele associado à família materna”, diz.

Alexandre Mortágua — Foto: Reprodução/Instagram

Acompanhamento médico

 

Cristina comentou que tem acompanhamento médico e usa medicações controladas. “Vou ao médico e ele prescreve o remédio necessário, mas a reação dá sono e eu não consigo levantar da cama, porque me sinto completamente dopada”, afirmou ela, que resolveu seguir o conselho de uma amiga.

“Alguns anos atrás ela me mandou tomar ritalina [remédio estimulante leve] para, pelo menos, na frente da minha mãe eu estar ‘produzindo’. Ela tem os transtornos dela e eu não vou falar, mas ela se acha perfeita. Quem tem mãe narcisista é desse jeito. É extremamente difícil uma pessoa com o emocional debilitado conviver com o transtorno narcisista”, ressaltou.

O que a ex-modelo mais deseja é ficar curada. “Eu estou doente e quero ficar boa. Toda vez que volto do médico, em vez de ela perguntar como foi, a pergunta é: ‘Vai trabalhar quando?’ Isso me agride, já que eu deveria, em primeiro lugar, melhorar dos meus sintomas. Mas a cobrança agressiva, diminutiva e comparativa me deixam no chão”, alegou.

Tomar a ritalina sugerida pela amiga, contudo, não tem sido bom para Cristina. “Comecei a tomar para ter disposição de arrumar a casa, mas quando acaba o efeito eu fico pior. E, para completar, eu fiz um acordo de boca com uma pessoa, em que eu comprava um carrinho de brigadeiro e a outra pessoa a batedeira profissional e os ingredientes e a pessoa simplesmente sumiu. Nem iniciei, o carrinho está chegando, mas falta a máquina de fazer os brigadeiros, pois é uma quantidade de 6 latas por vez e o resto dos ingredientes”, explicou.

Indagada se consegue se sustentar, a ex-modelo diz que “razoavelmente”. “Porque não pago aluguel e condomínio. E os meus trabalhos não me dão paz para produzir”.

Cristina Mortágua — Foto: Reprodução/Instagram
Cristina Mortágua — Foto: Reprodução/Instagram
Cristina Mortágua — Foto: Reprodução/Instagram
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Fonte revistaquem
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