BBB 24: Fernanda fala sobre dificuldades de ser mãe solo de criança atípica

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Durante um papo no BBB 24 com Giovanna Pitel e Rodriguinho, a confeiteira e modelo de lingerie Fernanda Bande se emocionou ao falar sobre sua relação com seu filho autista, Marcelo, de 11 anos, e das dificuldades de ser mãe solo de uma criança atípica.

“Foi tudo muito difícil, eu não falava com meus pais, nós voltamos a falar há pouco tempo. Então tudo foi muito complicado”, explicou Fernanda. “Ele não dá problema?”, questionou o cantor.

“Hoje não dá mais, não. Precisa de tratamento, mas problema não dá mais, não. Não dá mais crise. Quando era mais novo, dava. E aí eu fiquei anos sem sair de casa, não entendia ele, também não me entendia, demorei a aceitar, foi bem difícil. Hoje ele está maravilhoso, só precisa dos tratamentos. Está parado também”, contou ela, sendo novamente questionada pelo pagodeiro. “E o pai?” “O pai foi embora quando ele era pequenininho”. “Ele é daqui mesmo?”, perguntou Rodriguinho. “Acho nem está mais no Brasil”, afirmou Fernanda.

Bullying

 

Fernanda se tornou mãe atípica solo com 19 para 20 anos. Ela também tem uma outra filha mais nova, e já falou outras vezes no reality sobre o quanto viu suas amizades se afastarem depois de se tornar mãe. Ela também lembrou um episódio de bullying que seu filho sofreu por falta de inclusão na escola.

“Meu filho é pouco verbal e ele fala ‘não sei’ para muitas coisas. As crianças perguntam um milhão de coisas e ficam rindo [da resposta]. Eles falaram isso na minha cara”, contou ela.

Fernanda foi aconselhada por uma prima a ir até a escola contar o que estava acontecendo com o filho. “Eu não fui. Só estou falando agora. Fiquei mal”, disse a sister, que foi acolhida por Wanessa Camargo, Yasmin Brunet, Lucas Henrique e Lucas Pizane. “O autismo é diferente de uma criança que sabe se defender”, disse Wanessa.

Lucas Henrique, professor de educação física, contou que trabalha com crianças autistas. “O que a gente tem que aprender é que a inclusão, para acontecer de fato, tem que acontecer com todo mundo”, afirmou, ressaltando a importância de ter pessoas capacitadas nas escolas para ajudar os alunos autistas no processo de aprendizagem.

“Eu tinha um aluno que não estava frequentando as aulas porque não tinha mediação, a escola pedia para ele ficar em casa, mas é direito dele ir para a escola”, contou Lucas.

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Fonte revistaquem
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