Atriz Lori Loughlin é solta após cumprir pena por fraude em universidade dos EUA
A atriz americana Lori Loughlin,condenada há dois meses de prisão por cometer fraude e pagar para garantir a entrada de suas filhas em uma universidade de prestígio, foi libertada na manhã desta segunda-feira (28) após cumprir sua pena no estado da Califórnia, de acordo com a administração da prisão.
Aos 56 anos e famosa por seu papel como “Tia Becky” na série de televisão “Full House” (“Três é Demais”), Loughlin compareceu em 30 de outubro na Prisão Federal para Mulheres de Dublin, perto de San Francisco. É o mesmo estabelecimento que hospedou sua colega de profissão Felicity Huffman da popular série “Desperate Housewives”, no final de 2019, condenada a duas semanas de prisão após o mesmo escândalo.
Loughlin, cuja carreira foi paralisada por esse escândalo, afirmou ter aprendido as lições da “terrível decisão” que a levou, junto com o marido, a pagar 500 mil dólares a um intermediário para garantir a admissão de suas duas filhas na Universidade do Sul da Califórnia (USC).
Eles haviam combinado com o cérebro da operação, William Singer, que suas filhas seriam apresentadas como boas candidatas para o time de remo da universidade, mesmo que não praticassem o esporte.
“Ahei que estivesse agindo por amor à minhas filhas (…) Agora entendo que minhas decisões contribuíram para exacerbar as desigualdades em geral e as do sistema educacional em particular”, disse Lori Loughlin durante a audiência perante um juiz de Boston que definiu sua sentença.
Além da pena de prisão, a atriz foi condenada a uma multa de 150 mil dólares e deve passar por dois anos de liberdade supervisionada e 100 horas de serviço comunitário.
O marido de Lori Loughlin, o estilista Mossimo Giannulli, considerado “o mais ativo” nesta fraude pelos investigadores, foi condenado a cinco meses de prisão e multa de 250 mil dólares.
Ele foi encarcerado em 19 de novembro na prisão masculina Lompoc, perto de Santa Bárbara, Califórnia, e sua data de libertação é 17 de abril de 2021, de acordo com os serviços prisionais.
Das 55 pessoas acusadas neste caso, mais de 40 se declararam culpadas, incluindo Singer, cuja organização recebeu cerca de 25 milhões de dólares no esquema de fraude da faculdade.