Dona Ruth fala sobre primeiro Dia das Mães sem Marília Mendonça: “Não vai deixar de ser um dia alegre”
Em entrevista exclusiva, a mãe de Marília Mendonça falou sobre os 6 meses da morte da cantora, a criação do neto e a relação com os filhos
Dona Ruth conversou com exclusividade com a CARAS e falou sobre seu primeiro Dia das Mães sem Marília Mendonça (1995 – 2021).
Durante a conversa, dona Ruth avaliou seu papel como mãe, falou sobre sua relação com a cantora e com o outro filho, João Gustavo, e a criação do neto, Leo (2), filho da sertaneja com Murilo Huff (26).
Para começar, a mãe de Marília falou sobre ser mãe: “Foi a maior emoção que eu senti em toda a minha vida. Todas às vezes que eu olhava para o rosto dos meus filhos na hora do parto foi a melhor coisa que eu já senti. E quando eu vi o rosto do Leo também, que deu uma continuidade”, afirmou.
Ruth confessou que nunca foi uma mãe perfeita, mas sempre fez o seu melhor. “Como mãe talvez eu tenha tido algumas falhas, porque a gente não consegue ser 100% perfeito. Mas eu amei e amo muito… Eu sempre me doei muito nesse papel de mãe.”
Em seguida, ela relembrou a morte de Marília e falou sobre como encontra forças para continuar. “Eu não tenho como falar dessa força sem falar sobre Deus na minha vida. Porque é dele que eu busco essa força […] É meu primeiro Dia das Mães sem ela, virão lembranças, mas não vai deixar de ser um dia alegre com as mães que eu homenageio, porque tem a vovó do Léo de lá [parte de pai], tem a minha sogra, tem a minha pastora, tem muitas mães guerreiras que eu quero homenagear nesse dia… E com as lembranças dela, que sempre foi uma boa filha, uma boa mãe. É meu primeiro Dia das Mães sem ela, mas eu estou aqui na força que eu busco de Deus todos os dias.”
Ela também deixou um recado para as mães que também perderam seus filhos. “Nesses tempos difíceis de pandemia muitas mães perderam filhos, muitos filhos perderam mães e nós perdemos entes queridos […] É muitas mães sem seus filhos nesse Dias das Mães, mas a gente precisa se manter forte porque tudo é Deus, que escolhe que jeito vai ser. A gente pode dar continuidade na vida, trabalhando, ocupando a cabeça, e usar a dor de uma forma para se beneficiar… Ou você abraça a dor e vai adoecer, perder sua paz, ou você se fortalece em Deus e toa a vida em frente“, finalizou.