Daniel Erthal comemora repercussão de vender cerveja na rua: ‘Sou o melhor ambulante de Copacabana’

Daniel Erthal começou a investir no ramo de cerveja em 2013. Na época, ele criou com um primo, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, uma cervejaria que levou o sobrenome do ator. “É um recomeço para mim”, disse ele, em entrevista em 2018, quando estava sem contrato na TV e buscando oportunidades como ator.

Agora, ele está pensando em expandir os negócios e vê o trabalho sem nenhuma crise. Para Daniel, o importante é ter orgulho do que faz, sem neura. O ator garante que ser reconhecido como vendedor ambulante é uma honra.

“A gente pode fazer várias coisas e a pandemia me mostrou isso. É só se esforçar e as coisas acontece, sair do estado de conforto principalmente. Não se julgar ou pensar no que as pessoas vão achar de mim. Quero é dar orgulho pra a minha cachorra, pra minha família, que nunca me abandonaram. Se outro achar que estou vendendo cerveja na praia… Tô sim. Sou o melhor ambulante de Copacabana, melhor atendimento, cerveja mais gelada”, ressalta.

Entre os muitos clientes, uma visita ilustre passou pela rua Santa Clara ontem. O ator Romulo Arantes Neto, fez questão de conferir o empreendimento de Daniel.

“Eu estava voltando do trabalho hoje, voltando das gravações da novela “Fuzuê”, cheguei em casa, abri o Instagram e me deparei com o Dani. Ele é um brother meu de muitos anos, meu parceiro da vida, de trabalho de ator. É muita história… Fiz questão de vir aqui dar um abraço nesse cara”, disse Romulo ao lado do amigo.

Enquanto segue empurrando seu isopor pelas ruas de Copa, Daniel não deixa de pensar na volta aos trabalhos na TV. O ator garante que nunca se preparou tanto quanto na pandemia, e agora está se produzindo um filme de suspense, onde fará o antagonista da história idealizada pelo diretor e roteirista Robertchay Rocha, pai de Chay Suede.

“Nunca me preparei tanto como ator como na pandemia, eu estudo no centro de atores há quase quatro anos. Quero trabalhar como ator sempre, mas hoje em dia a gente pode fazer coisas paralelas, não precisa só esperar os diretores de TV, filmes e séries chamarem. Se não, fico ansioso, e as contas também não param de chegar. Somos pessoas normais como qualquer outra”, ressalta.