As tops brasileiras que já posaram para as lentes de Peter Lindbergh
Caroline Trentini e Alessandra Ambrosio relembram com exclusividade à Vogue a experiência de posar para as lentes do mestre
Peter Lindbergh, que morreu ontem aos 74 anos, é um dos maiores ícones da história da moda – e além. Dono de um olhar poético e único, que enxergava todas as complexidades da beleza feminina, o alemão que catapultou o movimento das supermodels à estratosfera também tinha um fraco por top models brasileiras.
“Ela é uma modelo de personalidade rara, com uma aura incrível”, ele chegou a se derreter por Caroline Trentini, que posou para ele algumas vezes. “Foi um caso de amor à primeira vista”, ele dizia.
A top retribui todo o carinho: “Tive a honra de trabalhar com o Peter desde muito nova, quando ainda mal dominava o inglês. Ele, com toda sua generosidade e sensibilidade, me acolheu e me ensinou”, conta a modelo, com exclusividade à Vogue Brasil. “Em uma das nossas viagens a trabalho para o sul da França, ele me apresentou sua família, a mulher e os filhos, e uns anos depois pude apresentar a minha família a ele, quando fomos fotografar para a Vogue em Roma, com meu filho e meu marido. O jeito como ele tratou o Bento, o carinho com ele e com o Fábio, que conversaram horas no jantar sobre fotografia… Parecia que estávamos em uma viagem entre amigos. Só tenho a agradecer. Obrigado Peter por todo ensinamento profissional e por ser tão humano comigo”, emociona-se a gaúcha.
Alessandra Ambrosio, que posou para as lentes do fotógrafo para o calendário Pirelli de 2013, ao lado de outras tops e supers, também deixa sua homenagem: “Quando comecei a trabalhar como modelo, o Peter logo se tornou referência pra mim. Ele foi uma inspiração, especialmente por fotografar as supermodels, que eram meus ídolos. Ter sido fotografada por ele, ter trabalhado com o Peter, foi um sonho realizado, uma das maiores experiências que guardarei da minha carreira”, conta Ambrosio. A paixão, por tantos cliques, com certeza, é mútua.
Isabeli Fontana, por sua vez, estampou uma capa da Vogue italiana clicada por Lindbergh, além de editoriais para a Vogue Paris, e relembra o legado do fotógrafo.
“Trabalhei muito com Peter, costumava chamá-lo de big bear, aquele abraço sempre foi acolhedor e carinhoso! Passei muitos momentos preciosos com ele, sempre muito delicado e respeitoso comigo, fazíamos brincadeiras no set ele sempre me deixou muito a vontade e lembrarei a vida inteira o que ele dizia, se não consegue a foto nos primeiros 15 minutos esquece e recomeça que não vai mais consegui!!!”, diz.
Pelos cliques, é certo: a admiração é mútua.