Diretora de escola estadual posa para foto segurando fuzil; Educação investiga
Coordenação Regional da Secretaria de Educação de Jataí, onde a servidora é lotada, explicou que o caso está com a procuradoria de ensino. Exército informou que a arma é de brinquedo.
A diretora de escola pública Lúcia Siqueira Tavares posou para uma foto segurando um fuzil durante uma confraternização no Comando do Exército, em Goiânia, na tarde domingo (20). A servidora é lotada em Jataí, no sudoeste de Goiás. A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) afastou a funcionária da função assim que tomou conhecimento do fato e nomeou novo diretor para a unidade.
Em nota, o Exército informou que a foto foi tirada durante o 1º Grande Encontro de Veteranos do Exército, realizado pela Associação de Praças do Exército de Goiânia, em área externa do aquartelamento do Comando de Operações Especiais. O armamento da foto é um simulacro de plástico, segundo a nota.
Como a foto viralizou em grupos de mensagens da cidade, a Coordenação Regional de Jataí da Seduc iniciou uma investigação para saber quais medidas administrativas podem ser tomadas.
“A Coordenação Regional de Educação de Jataí, juntamente com Procuradoria Setorial da Seduc, está investigando e fazendo análise do caso em que a professora aparece em suas redes sociais foto portando arma de fogo”, diz nota da coordenação.
O g1 não localizou a diretora para se manifestar sobre o caso até a última atualização desta reportagem. A coordenação regional disse que a servidora estava de folga no dia da confraternização.
A Polícia Civil explicou que pode haver tipificação penal em postagem de fotos segurando armas, caso a pessoa não tenha porte de arma. Mas para que a corporação investigue, é preciso formalizar denúncia.
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc) disse que, após apurar os fatos, instaurou um processo administrativo disciplinar e afastou imediatamente a gestora do exercício das funções. A Seduc disse ainda que já designou um substituto para exercer a direção da unidade escolar.
Além disso, a secretaria informou que “lamenta o ocorrido” e ressaltou que “não compactua, de forma alguma, com qualquer tipo de comportamento ou atitude que faça menção ou incite a violência”.
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