Volkswagen aproveita o coronavírus para se reestruturar no Brasil
A montadora Volkswagen informou nesta quinta-feira (26) que vai prorrogar a suspensão da produção até o final de abril.
De acordo com um comunicado da empresa alemã, as atividades serão retomadas conforme programação da cadeia de suprimentos de cada fábrica.
No comunicado, a Volkswagen do Brasil anuncia a extensão da suspensão da produção em todas as quatro fábricas no País até o final do mês de abril, em decorrência dos impactos da COVID-19.
A partir dessa data, a produção será retomada de acordo com a programação da cadeia de suprimentos e de logística de cada fábrica.
Durante esse período os empregados estarão em férias coletivas, medida que faz parte das ferramentas de flexibilização previstas em Acordo Coletivo de Trabalho.
A Volkswagen, bem como outras empresas, aproveita a crise humanitária do coronavírus para fazer sua reestruturação visando a maximização da taxa de lucro.
As férias coletivas, mormente, são utilizadas para controlar os estoques de produtos encalhados.
Quando se produz mais do que se vende, deduz-se, há uma recessão econômica –que é agravada pela COVID-19, isto é, pelo isolamento social.
Em tempo: férias coletivas para os trabalhadores com isolamento, quarentena, etc., é o fim da picada.
Em tempo 2: a Volkswagen –e demais montadoras– deveriam ser proibidas de demitir e flexibilizar contratos de trabalho pelos próximos cem anos, haja vista a quantidade de incentivos e renúncias que obtiveram de governos estaduais e municipais.