Dólar vai a R$ 5,61 com nova variante da Covid e PEC dos Precatórios; Bolsa sobe

Mercados globais ensaiam recuperação com investidores analisando efeitos da Ômicron na retomada da economia mundial

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Os principais indicadores do mercado financeiro brasileiro fecharam em alta nesta segunda-feira, 29, em meio ao temor pela nova variante da Covid-19 Ômicron detectada em diversos países e com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios no radar. O dólar encerrou o dia com alta de 0,25%, cotado a R$ 5,610 – o maior valor desde o início de novembro. O câmbio chegou a bater a máxima de R$ 5,640, enquanto a mínima não passou de R$ 5,580. Seguindo o tom de recuperação das maiores Bolsas globais, o Ibovespa, referência da B3, encerrou o dia com alta de 0,58%, aos 102.814 pontos.

Os principais mercados do mundo ensaiaram uma recuperação neste início de semana com investidores analisando os efeitos da disseminação da nova variante da Covid-19 na retomada da economia global. Batizada de Ômicron, a mutação levou à volta de restrições de voos originários da região sul da África por diversos países, inclusive o Brasil. Estudos preliminares sugerem que ela seja mais transmissível, mas ainda não há comprovação se o novo tipo é mais nocivo. Até o momento, nenhuma morte pela variante Ômicron foi confirmada. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta tarde que o Brasil está preparado para combater uma possível nova onda de Covid-19, e que o momento não é para “desespero”.

No cenário político, o mercado aguarda pela votação da PEC dos Precatórios no Senado. O texto, que abre mais de R$ 106 bilhões no Orçamento de 2022, deve ser votado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta terça-feira, 30. Mais cedo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que, caso passe pelo colegiado, a medida deve ir ao Plenário até quinta-feira, 2. Anteriormente, a expectativa era pelo fim do assunto na Casa ainda na terça ou na quarta-feira, 1º. A medida, que autoriza o governo adiar o pagamento de dívidas e altera o prazo para a soma da inflação no teto de gastos, é fundamental para o governo federal pagar o Auxílio Brasil de R$ 400 até dezembro de 2022. Ao apresentar o superávit de R$ 28 bilhões do governo em outubro nesta segunda-feira, o secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, afirmou que a equipe econômica não conta com um “plano b” para arcar com as despesas do novo programa social.

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Fonte jovempan
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