Vacina de 100 anos é estudada para combater coronavírus

A vacina para tuberculose é analisada para identificar se pode funcionar para amenizar sintomas da covid-19

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Uma vacina usada desde 1921, há quase 100 anos, é estudada para combater o novo coronavírus. A vacina bacilo Calmette–Guérin (BCG) é conhecida por ser eficaz contra a tuberculose, mas também pode reduzir o risco de morte por diferentes vírus e bactérias.

O Instituto Telethon Kids, na Austrália, se interessou na possibilidade de a vacina ser eficaz contra o novo coronavírus e prepara ensaios clínicos para avaliar seu desempenho.

Pesquisadores do instituto publicaram um estudo sobre o uso de vacinas BCG em roedores.

O que eles observaram foi o aumento de neutrófilos, células sanguíneas leucocitárias, que integram o sistema imune inato, o primeiro a reagir contra a infecção do coronavírus.

Muitos dos efeitos negativos à saúde podem acontecer em razão da resposta adaptativa do sistema imunológico, quando acontece a tempestade de citocinas, um fenômeno que afeta tanto as células infectadas quanto as saudáveis.

Em tese, com uma resposta inata mais forte, o vírus poderia ser eliminado mais rapidamente, acelerando a recuperação de pacientes infectados.

No entanto, por ora, ainda não há nenhuma evidência a respeito da eficácia da vacina BCG contra o novo coronavírus.

No mundo, mais de 100 vacinas são estudadas para prevenir a infecção do novo coronavírus.

Na Universidade de Oxford, no Reino Unido, os pesquisadores estimam que a primeira vacina pode ficar pronta em setembro, se tudo correr como esperado.

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