Nasa pede quase R$ 60 bilhões para financiar retorno do homem à Lua

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Viajar pelo espaço é caro. Tão caro que a Nasa está pedindo um auxílio de US$ 11 bilhões (R$ 58,1 bilhões) ao governo norte-americana para poder levar astronautas de volta à Lua até 2024, justificando a ação na necessidade de “aprimorar” suas estruturas de lançamento e também o Sistema de Pouso Humano (HLS).

A proposta está em avaliação no Comitê de Apropriações dos Estados Unidos, após ser levada à casa pelo administrador geral da agência, Bill Nelson. Para fins de comparação, o orçamento destinado à Nasa em 2020 foi de US$ 23,3 bilhões (R$ 123,06 bilhões). O dinheiro extra pedido, caso aprovado, seria pago ao longo de diversos anos.

Uma nova ida do homem à Lua pode ser um projeto extremamente caro, segundo valor pedido pela Nasa ao governo norte-americano. Imagem: Digital Images Studio/Shutterstock

Bill Nelson disse que o dinheiro serviria para que a Nasa pudesse contratar uma “segunda opção” de empresa para a construção de uma versão atualizada do HLS. O assunto tomou as manchetes recentemente, pois a Nasa já firmou um contrato com a SpaceX, de Elon Musk, mas legisladores do congresso estadunidense pedem que a agência tenha uma outra opção na manga.

“Vocês, apropriadores, como parceiros, têm a oportunidade de despender cerca de US$ 5 bilhões [R$ 26,41 bilhões] no projeto de lei de empregos”, disse Nelson aos membros da Comissão, referindo-se a uma proposta orçamentária da casa onde ele sugere que o dinheiro destinado à Nasa seja registrado. “Especificamente, nós marcamos US$ 5,4 bilhões [R$ 28,52 bilhões] para o sistema de pouso humano”.

Nelson seguiu seu comentário, explicando que, em 2020, apenas um quarto do valor pedido – aproximadamente US$ 850 milhões (R$ 4,48 bilhões) – foi destinado ao desenvolvimento e atualização do HLS, o que forçou a Nasa a escolher apenas uma empresa – a SpaceX.

Finalmente, o administrador disse que o Escritório de Responsabilidade Fiscal do Governo (GAO) está avaliando protestos formalizados pelas duas empresas perdedoras – Blue Origin (de Jeff Bezos) e Dynetics. Se o GAO julgar os protestos procedentes, “todo o projeto volta para o começo”, e o dinheiro extra viria para assegurar a nova licitação. Se o GAO decidir que os protestos não têm mérito, então o dinheiro extra serviria para escolher outras empresas em futuras missões à Lua.

A Nasa quer desenvolver toda uma infraestrutura para as missões Artemis, que têm a incumbência de levar novos astronautas à Lua até 2024 – um projeto, segundo especialistas, ambicioso demais até mesmo para a maior agência espacial do mundo.

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Fonte olhardigital
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