Nasa detecta evidências de que há um universo paralelo, onde o tempo retrocede
Cientistas da agência espacial norte-americana apontam que o estranho fenômeno captado pela antena especial Anita, instalada na Antártica, poderia ter explicação no Big Bang
Durante um experimento na Antártica, cientistas da Nasa detectaram evidências sobre a existência de um universo paralelo onde o tempo retrocede em vez de avançar.
O conceito, que parece mais vir de umo novo filme de ficção científica, partiu de um estudo sobre raios cósmicos que detectou novas partículas desse tal “universo paralelo”, provavelmente nascidas durante o Big Bang, a teoria usada pelos físicos para explicar a origem do universo.
Super antena
No experimento, a Nasa usou um balão gigante para transportar a Antena Impulsiva Transiente Antártica (Anita), um supercaptador de ondas eletromagnéticas. A Anita foi deslocada para um dos pontos mais inóspitos da Antártica, onde o ar frio e seco fornecia o ambiente perfeito com pouca ou nenhuma interferência de outras rádiofrequências.
Constantemente, a Terra recebe “ventos” das chamadas partículas de alta energia vindas do espaço sideral. Foi por meio de uma nova análise dessas ondas que os cientistas da Nasa chegaram à, no mínimo, perturbadora possibilidade de haver um outro universo em que o “relógio” corre em direção ao passado. “Nem todo mundo estava confortável com essa hipótese”, disse Peter Gorham, pesquisador-chefe da Anita à revista New Scientist.
Origem no Big Bang
Apesar do novo estudo, ainda não há respostas ou mesmo comprovação de que o tal “universo paralelo” realmente exista. No entanto, os cientistas da Nasa apontam que o estranho fenômeno captado pela antena especial instalada na Antártica poderia ter explicação no Big Bang.
No momento da grande explosão cósmica, há estimados 13,8 bilhões, dois universos teriam sido formados, o nosso e esse outro, em que o tempo estaria correndo com o tempo para trás.
Apesar disso, segundo a Nasa, por uma questão de perspectiva astrofísica, se houver habitantes por lá é bem provável que os seres “extrauniversais” considerem que nós é que estamos atrasados no espaço e no tempo.
“Ficamos com as possibilidades mais emocionantes ou mais chatas”, disse Ibrahim Safa, que também trabalhou no experimento da Nasa.