Prefeitura de Palmas diz que quer “mudar cenário” do estacionamento, mas se vê com “pouco a fazer”; empresários falam de “eliminar” sistema

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Os secretários Rogério Ramos, das Finanças (Sefin), e Adriana Almeida, do Desenvolvimento Econômico e Emprego (Sedem), estiveram na tarde desta quarta-feira, 30, na Câmara de Palmas para uma reunião com empresários e vereadores da Frente Parlamentar de Incentivo à Indústria e ao Comércio. Os representantes do Executivo responderam a questionamentos quanto ao estacionamento rotativo e regularização do setor industrial da Capital.

Ensinar concessionária a trabalhar

Os empresários não esconderam a insatisfação com o estacionamento rotativo, um dos presentes afirma que o sistema já está “desgastado com a sociedade” e prejudica o comércio”. Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Silvan Portilho já defendeu uma readequação do serviço. “Se a gente não consegue tirar de lá, vamos ensiná-los a trabalhar. Se há problemas vamos organizar, trabalhar com o que temos, fazer o possível para funcionar e minimizar, até que se resolva isso judicialmente”, comentou.

Atual sistema deve ser eliminado

Por outro lado, o presidente da Federação das Associações Comerciais e Industriais do Tocantins (Faciet), Fabiano do Vale, se colocou de forma mais veemente contra o atual sistema. “Não entendo como saiu a liminar, temos que unir forças, ir ao Judiciário pedir explicações. É uma empresa que trabalha mal, mal assessorada e qualificada. Eu precisei alugar um lote vazio para fazê-lo de estacionamento para não perder clientes. Temos que estudar um novo projeto, ouvido por todos, mas o atual é preciso eliminar”, ponderou.

Interesse de mudar, mas pouco a fazer

Após ouvir as reclamações, Rogério Ramos explicou as limitações do Paço justamente devido ao posicionamento favorável do Judiciário à concessionária. “Nós não temos nenhuma relação com a empresa atual, principalmente financeira. A prefeitura tem muito respeito institucional, inclusive pela Justiça, não podendo passar por cima de uma decisão. Portanto, dentro do ordenamento jurídico, o nosso posicionamento é cumprir o que foi determinado, mesmo não estando de acordo com o formato atual. Temos tido pouco a fazer, mas, tendo condições, temos interesse absoluto em mudar o cenário atual”, afirmou.

Projeto que não sai da Casa Civil

Outro assunto abordado na reunião foi a regularização do setor industrial, bastante cobrada pela Casa de Leis. “É preciso acelerar o processo. Compreendo que é muito complexo, mas vivemos numa situação em que não podemos mais esperar”, disse o presidente da frente, Diogo Fernandes (PSD). Vandim do Povo completou (DC): “Dezenas de empresários aguardam o posicionamento sobre a regularização, mas infelizmente o projeto não sai da Casa Civil. Não acredito que demore esse tempo todo para analisar um projeto desse”, disse.

Atenção para não cair em problemas jurídicos

Secretária de Desenvolvimento Econômico e Emprego, Adriana Almeida enfatizou o trabalho do Executivo e afirmou que há todo empenho em finalizar o processo. “Precisamos fazer do jeito certo, dentro da legalidade. Fizemos todo o reconhecimento, chamamos todos os órgãos de controle, para que começássemos a força tarefa em dar andamento à regularização. Precisamos ter uma atenção e estudo organizado para não cairmos em problemas jurídicos. A equipe da secretária fez todo o seu trabalho e encaminhamos para as pastas necessárias, para que tenhamos condições jurídicas para assinar de fato o ato”, ponderou.

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Fonte clebertoledo
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