População palmense é convocada para debater os novos códigos de Posturas e Obras do Município

Para a minuta proposta para o Código de Obras, o principal enfoque é a simplificação da análise e aprovação de projetos, conferindo mais autonomia aos profissionais no exercício do projeto, além de acelerar o processo para licenciamento das edificações no Município.

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As novas redações propostas para o Código de Posturas e Obras do Município de Palmas serão apresentadas em duas audiências públicas nos dias 21 e 22 de janeiro, respectivamente, das 08 às 18 horas no auditório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), localizado na Quadra 102 Norte, Av. LO 04, Lote 01. A participação é aberta para toda a população de Palmas, conforme publicado no Diário Oficial do Município, no dia 10 de janeiro, por meio dos Decretos nº 1.827 e nº 1.828.

Para a minuta proposta para o Código de Obras, o principal enfoque é a simplificação da análise e aprovação de projetos, conferindo mais autonomia aos profissionais no exercício do projeto, além de acelerar o processo para licenciamento das edificações no Município.

Já a minuta do Código de Posturas dispõe sobre a atualização de medidas disciplinadoras da higiene pública, do bem-estar público, da localização e do funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços, bem como as correspondentes relações jurídicas entre o poder público e o cidadão.

Após a aprovação do texto o projeto de lei será enviado à Câmara Municipal da Capital para apreciação e aprovação. Confira as propostas:

Minuta de Lei – Código de Posturas 2019

Minuta de Lei – Código de Obras 2019

Minuta de Lei – Sistema de Normas Técnicas Regulamentadoras

Elaboração

As minutas foram elaboradas por uma comissão formada por profissionais que compõem o corpo técnico da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Regularização Fundiária e Serviços Regionais. Os textos também contam com a colaboração de outras secretarias, como a de Segurança e Mobilidade Urbana, Infraestrutura e Serviços Públicos, Instituto de Planejamento Urbano e Fundação de Meio Ambiente. Este grupo foi criado com a intenção de reunir diversas fontes de pesquisa, bem como selecionar material qualitativo de referência para a revisão, construção e inovação da redação das novas leis complementares, com intuito primordial de atualizá-las, mas, principalmente de simplificá-las, tornando-as mais acessíveis não só para os profissionais das diversas áreas de interesse, bem como do cidadão comum.

Importante ainda destacar a participação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (CMDUH), do qual participam entidades representativas da sociedade, como o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-TO); Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-TO); Universidade Federal do Tocantins (UFT), Centro Universitário Luterano de Palmas (Ceulp/Ulbra), Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Tocantins (SINDUSCON), dentre outros.

O trabalho foi desenvolvido ao longo de seis anos e concluído em 2019. Considerou leis urbanísticas atualizadas em outros diversos municípios brasileiros, assim como normas técnicas e bibliografia de referência, mas considerando principalmente as peculiaridades de Palmas, que desenvolveu costumes próprios.

Vale destacar a criação do Sistema Municipal de Normas Técnicas Regulamentadoras (SMNTR), uma lei complementar que legitima o mecanismo de regulamentação de temas específicos, através de normas técnicas, que complementarão as leis de Parcelamento do Solo, Uso e Ocupação do Solo, Código de Obras e Código de Posturas. Essa ferramenta permitirá a atualização de temas técnicos necessários para o desenvolvimento da cidade, facilitando a manutenção das leis em vigor.

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Fonte primeirapagina
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