O Estudo Desafios da Gestão Municipal (DGM), divulgado semana passada, listou Palmas em 1º lugar nos indicadores da área da Saúde, à frente dos 100 maiores municípios brasileiros. O ranking avaliou quatro indicadores da saúde e mostrou uma evolução de três posições em relação ao último estudo, fazendo com que Palmas superasse Montes Claros (MG), Betim (MG), Florianópolis (SC) e São José dos Pinhais (SP), que completam o Top 5 do DGM.
A taxa de mortalidade infantil, 9,88 por mil nascidos em 2017, ficou menor que a média dos 100 maiores municípios do País e a 32ª menor taxa do ano. Em 10 anos, de 2007 a 2017, a redução da taxa de mortalidade foi de 18,49%, no Município.
A proporção de nascidos vivos com sete ou mais consultas de pré-natal aumentou em 75% no período avaliado de 10 anos, alcançando 3.783 nascidos vivos nessas condições em 2017. O estudo revelou que mães de 20 a 39 anos, com 12 anos ou mais de estudos, apresentaram maior índice na proporção de nascidos vivos, em relação aos grupos de mães com menor grau de escolarização.
A taxa de mortalidade prematura por Doenças Cronicamente Não Transmissíveis (DCNT) foi de 206,53 por 100 mil habitantes em 2017, sendo a segunda menor taxa entre 100 maiores municípios brasileiros. A maior causa de óbito por DCNT é em decorrência de neoplasia, seguida por doenças cardiovasculares, diabetes e doenças respiratórias.
Cobertura de 100%
Já em relação à cobertura de equipes da Atenção Básica, Palmas permaneceu em 2018 com o índice de 100%, repetindo os anos de 2016 e 2017, e ficando à frente de todos os demais municípios avaliados no estudo DGM. A variação histórica da população coberta pela Atenção Básica foi de 166.693 pessoas atendidas em 2008 para 291.855 pessoas atendidas em 2018, sendo que a taxa de cobertura no marco inicial era de 90,56% contra os 100% do último ano do período avaliado.
Para o secretário municipal da Saúde, Daniel Borini, os dados indicam que a gestão municipal na área da saúde está no caminho certo e que a tendência é buscar ainda mais a melhoria desses indicadores. “Não vamos ficar acomodados, pelo contrário, vamos investir ainda mais na infraestrutura da saúde no município que vai dar retaguarda para melhorar esses indicadores, principalmente na Atenção Primária”.
O secretário enfatiza a disposição do município em ampliar os investimentos em saúde. “Neste ano, por exemplo, ao contrário de anos anteriores, vamos ter um orçamento de 18%. Isso vai permitir ampliar os investimentos, melhorar os atendimentos e entregar o resultado que a população de Palmas merece”, afirma.
Acesse aqui o estudo completo do DGM.
fonte: Secom Palmas