Equipes da prefeitura percorrem margens de ribeirão onde manchas verdes apareceram

Profissionais da Fundação do Meio Ambiente e da Guarda Metropolitana Ambiental estão realizando a operação. Objetivo é verificar se há lançamento irregular de esgoto em algum ponto.

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Equipes da Prefeitura de Palmas começaram a percorrer nesta quinta-feira (12) as margens do Ribeirão Taquarussu Grande e também do Córrego Machado tanto na zona rural quanto na área urbana da capital. Profissionais da Fundação do Meio Ambiente e da Guarda Metropolitana Ambiental estão realizando a operação, que foi batizada de ‘Água Limpa’.

O objetivo é identificar se alguma das propriedades que ficam no entorno da bacia está realizando alguma atividade que pode prejudicar a qualidade da água. Foi no ribeirão Taquaruçu que apareceram manchas verdes que a Polícia Civil diz que pode ter sido causada pelo despejo de esgoto.

Desde o início da crise, a BRK afirma que não há relação entre as algas encontradas no Ribeirão Taquarussu e o esgoto tratado pela concessionária. As equipes da prefeitura estão procurando, entre outras coisas, por pontos de lançamento irregular de esgoto.

Também estão sendo verificadas situações como se há sinais de queimadas no local, se a propriedade realiza extração mineral ou possui fossa séptica e se possui coleta de resíduos sólidos, por exemplo. Ainda não houve a autuação de nenhuma irregularidade. Ao todo, 16 guardas metropolitanos e três técnicos estão participando do trabalho.

Polícia Civil verifia poluição em trecho do lago de Palmas — Foto: Divulgação/SSP

As manchas

Durante investigação, a Polícia Civil constatou que um trecho do lago de Palmas está poluído. Os policiais foram até o local após denúncias. Segundo o delegado de repressão a crimes contra o meio ambiente Marcelo Santos Falcão Queiroz, a suspeita é que a poluição esteja relacionada ao despejo de esgoto e outros fatores.

A equipe da delegacia especializada foi até o trecho do lago, acompanhada de um perito criminal. Durante a ação, eles constataram que a cor esverdeada da água está relacionada com a grande quantidade de algas (cianobactérias), no trecho entre Bertaville e o condomínio Mirante do Lago.

Segundo Queiroz, a exposição a essas algas pode causar irritação na pele e olhos. Além disso, seu consumo pode provocar distúrbios gastrointestinais e intoxicação. A recomendação é que, pelo menos no trecho investigado, a população deve evitar o banho e consumo da água.

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Fonte globo
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