Após ficar interditada por quase um ano, a Escola Aurélio Buarque de Holanda, localizada no Jardim Aureny I em Palmas, voltará a ter aulas a partir desta quinta-feira (14). A unidade foi fechada no dia 23 de novembro do ano passado por causa do risco de desabamento e passou por reformas. Segundo a prefeitura da capital, o investimento foi de R$ 900 mil.
Na manhã desta quarta-feira, a nova escola foi entregue à comunidade. O evento contou com a presença da prefeitura Cinthia Ribeiro, de membros da comunidade e de estudantes. Conforme o município, a reforma foi feita para garantir infraestrutura adequada que propicie segurança e qualidade no ensino.
A prefeitura informou que foram executados os serviços de substituição da cobertura dos blocos de salas de aula, recuperação da laje do bloco administrativo, reforma de toda parte elétrica para instalação de ar-condicionado, reforma interna das salas de aula, substituição das janelas da cozinha por vidro temperado.
Além disso, foi feita reforma dos banheiros dos servidores, secretaria e direção, captação e drenagem da água das chuvas do refeitório, construção de depósito e pintura geral. O investimento da Prefeitura de Palmas foi de R$ 646.286,10, na execução das benfeitorias.
Além do valor gasto com a obra de reforma, a prefeitura disse que investiu mais R$ 243.239,44 com a aquisição de novo mobiliário para o bloco administrativo.
Interdição
A escola foi interditada pela Prefeitura de Palmas no dia 23 de novembro do ano passado por risco de desabamento. De acordo com a Secretaria de Municipal da Educação (Semed), a interdição foi recomendada pela Defesa Civil após uma vistoria que apontou danos na estrutura de concreto da unidade.
De acordo com a prefeitura, a interdição é para evitar acidentes com alunos e funcionários. O local deve passar por obras de reparo, mas a Semed não informou o prazo para que a unidade volte a funcionar.
A secretaria informou que os alunos da unidade serão realocados para escolas mais próximas do local.
Vistoria
O problema na estrutura do prédio foi identificado após um pedido da direção da própria unidade. A Semed, informou que “o laudo técnico concluiu que os danos causados na estrutura de concreto armado das vigas podem causar riscos de desabamento parcial da estrutura, recomendando a interdição imediata da edificação para execução dos reparos, evitando assim risco de danos aos alunos e servidores da escola”.
O relatório recomendou que a Defesa Civil Municipal fosse acionada e o órgão decidiu pela interdição integral da unidade.