No Dia Mundial do Consumidor, Defensoria Pública alerta para golpes no mercado virtual

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Grandes descontos, produtos diversificados, preços abaixo das lojas físicas, facilidade de não sair de casa. Essas e outras vantagens têm feito, cada vez mais, o mercado virtual ser uma ótima opção tanto para compras quanto para vendas de produtos. Só que, por trás dessa facilidade, é preciso ficar atento a um detalhe muito importante: os golpes virtuais. É o que a Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO), por meio do Núcleo Especializado de Defesa do Consumidor (Nudecon), alerta nesta segunda-feira, 15, Dia Mundial do Consumidor.

“Esse assunto nunca esteve tanto em evidência, sobretudo diante da massificação do comércio digital, cada vez mais acessível à população, aliado às formas variadas de ofertas de produtos e serviços em aplicativos e grupos de redes sociais”, destaca o coordenador do Nudecon, defensor público Marlon Costa Luz Amorim.

Segundo o Defensor Público, é fundamental que o consumidor esteja alerta em cada negociação. “Os golpes estão cada vez mais engenhosos e de difícil percepção”, aponta.

Alertas

Em casos de venda, por exemplo, a Defensoria Pública cita que, entre os mais comuns, está a clonagem de WhatsApp através dos anúncios publicados nos sites. “Eles alegam que precisam do código enviado por SMS para regularizar o anúncio. O código, no entanto, é um PIN de autenticação do WhatsApp que permite acionar, em outro aparelho, a conta que a vítima tem no aplicativo de mensagens”, alerta a Instituição que reforça que o ideal é não revelar o código de verificação a pessoas desconhecidas e ativar a autenticação de dois fatores no WhatsApp (e, de preferência, em todas as redes sociais).

Outra situação são as falsas transações de compra/venda. As negociações são iniciadas virtualmente e o pagamento acontece presencialmente, mas com um falso comprovante. Nesses casos, o Núcleo pede alguns cuidados antes de efetivar a venda: observar se o comprador está muito apressado ou nervoso; pesquisar mais informações do comprador; e verificar a veracidade do pagamento, em casos de transferência bancária, por exemplo, averiguar se o dinheiro está na conta.

Há ainda os golpes por meio das redes sociais, quando o golpista faz um perfil falso de uma loja famosa, traz imagens roubadas de canais oficiais das empresas para se tornarem mais convincentes. “Acreditando ser uma página real, vítimas podem ser encorajadas, por exemplo, a enviarem dados do cartão de crédito por mensagem, a pagarem boletos de produtos que não existem, diretamente pelo Instagram ou através de sites fraudulentos criados pelos golpistas”, pontua o Nudecon que também explica com proceder: “se a loja for famosa, procurar o selo de oficial do perfil. Já se a loja for desconhecida, verificar o CNJP e o status de reclamações da empresa junto aos órgãos de defesa do consumidor, como o Procon”, orienta.

Fraudes virtuais

Confira outros tipos de fraudes virtuais:

– Boletos falsos: Você acha que está pagando por um produto, quando na verdade não há nenhuma compra: o fraudador emite um boleto e envia para você pagar, às vezes se passando por uma empresa que você confia. Portanto, verifique sempre os dados do beneficiário e do pagador, pois eles precisam estar corretos para assegurar que o boleto é verdadeiro.

– Lojas que não aceitam cartão de crédito: atenção redobrada. Geralmente, as compras na internet podem ser pagas com um cartão de crédito, uma transferência bancária ou um boleto. A maioria das vendas online é feita através do cartão de crédito, então, se um site não oferece essa opção de pagamento, desconfie da existência desse negócio.

– Sites e mensagens que “pescam” suas senhas e informações pessoais: Os ataques podem acontecer ao receber uma mensagem através de um e-mail falso ou mensagem recebida por SMS que pode conter um arquivo com vírus com o objetivo de coletar seus dados. Sempre prefira buscar pelo site digitando o endereço direto no navegador.

Atendimento

Foi lesado, passou por algum desses problemas e precisa de ajuda jurídica? Se fizer parte do perfil de atendimento da Instituição, procure a Defensoria Pública. Para falar com o Nudecon, basta entrar em contato via telefone. Em razão da pandemia, os atendimentos estão sendo remotos.

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Fonte conexaoto
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