Parque do Ibirapuera recebe 6.500 visitantes em 1º dia reaberto

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Cerca de 6.500 pessoas visitaram o Parque do Ibirapuera, em São Paulo, nesta 2ª feira (13.jul.2020). Foi o 1º dia com o parque reaberto desde 21 de março, quando 1 dos principais cartões-postais da capital paulista fechou as portas devido à pandemia da covid-19.

O parque ficou aberto em período reduzido, das 6h até as 12h. O pico de movimentação ocorreu no período de 10h às 11h, quando ingressaram no parque cerca de 1.500 pessoas. Apesar da quantidade expressiva de visitantes, a prefeitura considerou a movimentação tranquila.  “Esse número está dentro da expectativa e do limite de 39.000 pessoas por dia, que é esperado para a área do parque no Ibirapuera”, disse o prefeito, Bruno Covas (PSDB).

Foram reabertos nesta 2ª feira (13.jul) 70 dos 108 parques municipais de São Paulo. Os parques do Carmo (zona leste) e Ibirapuera (zona sul) estão funcionando com horário reduzido, entre as 6h e as 12h; os demais, das 10h às 16h. Está permitido índice de ocupação de apenas 40%, e o uso de máscaras é obrigatório. Parques infantis, quadras de esporte e bebedouros continuam sem funcionar.

“É uma compensação por todo esse sacrifício que a população fez ao longo desses meses, por ficar dentro de casa, para evitar contato, para evitar aglomeração”, ressaltou o prefeito.

Bruno Covas disse ainda que a prefeitura multou 140 bares no último fim de semana em razão de os estabelecimentos terem funcionado após as 17h, fora do horário permitido. O prefeito ressaltou também que a administração municipal irá apresentar uma decisão, ainda nesta semana, sobre a reabertura de teatros e cinemas.

LEITOS

Covas afirmou que a prefeitura está discutindo com o governo do Estado a disponibilização para cirurgias eletivas, sem relação com o novo coronavírus, de leitos de terapia intensiva que hoje estão reservados para o tratamento da covid-19.

“A gente poderia utilizar leito que está hoje disponibilizado para covid não utilizado para poder retomar cirurgias não eletivas na cidade de São Paulo. Isso significa a gente poder operar um paciente oncológico, que hoje, às vezes, tem que esperar porque tem que ficar um leito, sem ser utilizado, para a área da covid”, disse Covas.

Com informações da Agência Brasil