Flávio Bolsonaro comenta morte de miliciano e cobra elucidação do caso
O senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) pediu nesta quarta-feira (12) que seja impedida a cremação do corpo do ex-capitão Adriano da Nóbrega. Por meio do Twitter, o parlamentar pediu para que a morte do ex-PM seja elucidada.
DENÚNCIA! Acaba de chegar a meu conhecimento que há pessoas acelerando a cremação de Adriano da Nóbrega para sumir com as evidências de que ele foi brutalmente assassinado na Bahia. Rogo às autoridades competentes que impeçam isso e elucidem o que de fato houve.
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) February 12, 2020
Esse é o primeiro pronunciamento público da família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a morte do ex-PM. Morto no último domingo no município de Esplanada, Capitão Adriano, como era conhecido o miliciano ligado a Flávio Bolsonaro, teve o corpo levado para Alagoinhas, cidade próxima ao local em que ele foi encontrado.
Na madrugada desta quarta-feira (12), a Justiça do Rio de Janeiro impediu a cremação, solicitada pela mãe e irmãs do ex-policial. A cerimônia estava marcada para às 10h no Crematório do Memorial do Carmo, mas foi cancelada, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo.
“Capitão Adriano” foi denunciado pelo Ministério Público por atuar com grilagem de terras; compra, venda e aluguel irregular de imóveis; cobrança irregular de taxas da população local; e extorsão e na receptação de mercadoria roubada em Rio das Pedras.
A investigação que tem o ex-PM como foco é a que mira o Escritório do Crime. No entanto, o miliciano passou a ser mais conhecido pela menção a seu nome em dois casos de ampla repercussão tocados pelo Ministério Público do Rio: a morte da vereadora Marielle Franco e o esquema de “rachadinha” no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro.