Crivella cita ‘estranheza’ de incêndio no hospital de Badim: “Laudo vai dizer se houve ação criminosa”
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, questionou as causas do incêndio que deixou 11 mortos no hospital de Badim.
Ao lamentar a tragédia, Crivella destacou que o hospital era um dos melhores da rede privada e que ao andar pelos corredores notou que o local conta com sprinkler (componente do sistema de combate a incêndio), extintores, porta corta-fogo, brigada de incêndio e que as instalações são novas.
O prefeito lembrou ainda que o incêndio começou a partir de um gerador, o que causa estranheza: “Normalmente os incêndios começam nos circuitos elétricos. Como é que este gerador explodiu? É uma peça de aço. O laudo vai dizer, inclusive, se houve alguma ação criminosa”.
As causas do acidente ainda estão sob investigação pericial, portanto, não é possível afirmar se houve ou não sabotagem e se o incêndio foi criminoso. “Estamos completamente devastados. O Rio amanheceu de luto”, disse Crivella.
Vítimas
As buscas por vítimas de incêndio que atingiu o hospital Badim nesta quinta-feira foram encerradas. Por volta das 15h desta sexta, o diretor do hospital, Fabio Santoro, afirmou que o incêndio deixou 11 mortos.
Mais de 300 pacientes estavam no hospital e foram removidos do pelos próprios funcionários. Algumas pessoas foram remanejadas para outros hospitais do Rio de Janeiro. Leitos chegaram a ser improvisados na rua.
Exames preliminares deram conta de que a maioria das vítimas estava no CTI do hospital e morreu asfixiada com a fumaça, sem queimaduras graves. Algumas morreram com o desligamento dos aparelhos.
Os militares combateram fogo dentro do Centro de Tratamento Intensivo da unidade e precisaram até mesmo quebrar paredes da sala para permitir que a fumaça saísse.
A direção do hospital abriu canais para atender parentes de vítimas: Email – [email protected] e Whatsapp – 971013961.